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Mulheres do município de Cláudia estão usando compostagem como alternativa para produção de adubo orgânico

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Para dar destino correto aos resíduos orgânicos da cozinha de casa, cerca de 100 mulheres da zona rural e urbana, do município de Claudia (620 km ao Norte de Cuiabá), estão utilizando uma solução simples e sustentável – uma composteira doméstica, com sobras de cascas de frutas, verduras, folhas secas e outras. Estão transformando o lixo em adubo orgânico pronto para ser utilizado em hortas, pomares, jardins e até em vasos de plantas.

É o projeto “Mulheres que inspiram mulheres”, da Casa da Amizade, entidade ligada ao Rotary, que conta com a parceria da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), responsável por ministrar cursos e treinamentos com as mulheres, prefeitura municipal e Cooperativa de Crédito-Sicredi.

A presidente da Casa da Amizade, Marilaque Bottega Sandri, afirma que a ideia da compostagem surgiu como uma alternativa sustentável e uma fonte de renda para as participantes. Ela explica que um membro do grupo, Ana Talau Belani, sugeriu a reciclagem de matéria orgânica e foi aprovada pelas demais representantes. Este trabalho já está sendo feito há 8 meses. “Começamos com 50 mulheres e com o apoio financeiro da prefeitura municipal. Hoje estamos com 100 composteiras domésticas feitas de balde de plástico”, esclarece.

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A técnica Thaynara ensina as mulheres a reciclar, fazer compostagem orgânica e seu uso adequado

Segundo Marilaque, a iniciativa só foi possível com a participação dos técnicos da Empaer, que ministraram cursos e treinamentos, montaram apostilas e deram todo suporte prático para o início da atividade. A intenção do grupo é reduzir o lixo que pode ser tratado, transformado em fertilizantes natural e aplicado para melhorar o solo, sem a possibilidade de contaminação do meio ambiente. 

A presidente está usando o composto em suas plantas e já obteve resultados surpreendentes, com a evolução e o crescimento das orquídeas cultivadas em seu quintal. “Normalmente, o cacho era composto por três hastes. Com a aplicação do adubo orgânico, apresentaram cinco hastes”, salienta.

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A produtora rural usa o adubo orgânico a cada 15 dias 

A produtora rural Rosa Maria Ribeiro, proprietária da chácara Bom Jesus, possui uma composteira doméstica e, a cada 15 dias, usa o adubo orgânico no cultivo da mandioca, horta, flores e pomares. Ela já notou a diferença na produção da laranjeira. Conta que, em anos anteriores, não conseguia colher os frutos e agora está colhendo em grande quantidade. A mesma coisa aconteceu com os cultivos do mamão, cebola e flores.

“Tenho 62 anos de idade e desde sempre trabalho no campo. Nunca gostei de usar veneno nos cultivos. Hoje, com a composteira, melhorou muito minha produção. Estou feliz e satisfeita com os resultados”, explica Rosa Maria.

Os engenheiros agrônomos da Empaer, Thaynara Araújo Avalhaes e Rogério Leschewitz, são os responsáveis técnicos que estão auxiliando as mulheres do projeto. A engenheira Thaynara comenta que já proferiram palestras sobre o uso correto das composteiras e dos resíduos, fizeram demonstrações de métodos sobre controle alternativo de pragas, doenças de plantas e enxertia, entre outros. “O objetivo é ensinar as mulheres a reciclar, fazer compostagem orgânica e a usá-la adequadamente”, explica.

Conforme Thaynara, a composteira é usada para colocar o material orgânico e as mulheres estão usando balde de plástico com tampa. São três baldes, devidamente numerados. Os dois primeiros recebem os resíduos, enquanto terceiro recolhe o líquido da decomposição produzido no processo, conhecido por chorume, um fertilizante caseiro.

O líquido pode ser utilizado diretamente no solo, em fruteiras e canteiros de hortas. Entretanto, deve ser diluído em água, sendo uma medida de chorume para 10 de água. Pode ser aplicado semanalmente ou a cada 15 dias. “É um sistema simples, que pode ser instalado no quintal, dentro de casa ou em qualquer lugar”, conclui Thaynara.

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Marilaque mostra como inserir o lixo da cozinha na composteira

Fonte: GOV MT

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O Indea/MT (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso) alerta aos consumidores que, a partir desta terça-feira (01.11), os estabelecimentos e indústrias produtoras de carne moída terão nova regra de comercialização do produto, conforme estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A medida vale para as empresas registradas junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).

Agora, a carne moída deverá ser embalada imediatamente após a moagem, devendo cada pacote do produto ter peso máximo de 1 quilo. Não é permitida a obtenção de carne moída a partir de moagem de carnes oriundas da raspagem de ossos ou de quaisquer outros processos de separação mecânica dos ossos ou oriundas dos miúdos do boi, como fígado e rins.

Nos supermercados e açougues, não haverá mudanças. Contudo, a médica veterinária do Indea/MT e coordenadora do Sistema de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal, Fernanda Rocco, explica que deixar a carne moída exposta no balcão refrigerado nunca foi permitido, independente desta nova norma do MAPA.

“O varejo é fiscalizado pela Vigilância Sanitária. As carnes moídas não podem ser expostas em gôndolas, elas precisam ser moídas na hora ou estar embalada como produto, mas, para isso, o estabelecimento precisa estar registrado com SIF”, disse.  

Em relação aos trabalhos do Indea/MT, Fernanda diz que não haverá mudanças no processo de registro e rotulagem, pois já foi instituído, no registro do processo da carne moída embalada, que sigam todos os regulamentos técnicos estabelecidos.

“A gente só vai adequar, quando uma indústria apresentar este produto na sua gama de produção, e vai avaliar conforme estabelecido pelas normas, como a temperatura no processo da moagem, uso apenas de massas musculares e percentual de gordura do corte. São medidas que evitam a oxidação do produto e a proliferação de bactérias que prejudicam a saúde do consumidor, e garante um prazo de validade maior”.

Fonte: GOV MT

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O Governo de Mato Grosso começa a realizar, nesta semana, uma pesquisa domiciliar para conhecer os dados da mobilidade urbana da Região Metropolitana e construir do Plano de Mobilidade da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (PlanMob VRC).

As entrevistas serão realizadas em 760 domicílios de Cuiabá e Várzea Grande, com o objetivo de verificar os hábitos de deslocamento da população, como os meios de locomoção, as origens e destinos, horários e duração.

O secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), Rafael Detoni, explica que a última pesquisa de Origem e Destino na região de Cuiabá foi feita em 2005, sendo que o ideal para o Planejamento urbano é que ela seja refeita a cada 10 anos.

“A realização deste questionário é fundamental para entender a rotina das pessoas, as dificuldades enfrentadas e promover mudanças para que o ir e vir se torne mais rápido. É importante que a população receba bem os pesquisadores e colaborem com a melhoria do trânsito da região do Vale do Rio Cuiabá”, afirmou Detoni.

Os pesquisadores estarão devidamente identificados com coletes amarelos da empresa Circulandis, contratada para aplicar o questionário. Eles usarão crachá com nome, foto e matrícula, além de um QR Code, que poderá ser usado para confirmar sua identificação, por meio do site do PlanMob VRC.

“Cada entrevistador estará também com uma carta de apresentação e um certificado, assinado pelo Governo do Estado, explicando o que é a pesquisa”, completa Rafael Detoni. 

A expectativa é que o questionário seja realizado em até 30 minutos com cada pessoa, durante todo o mês de novembro. Também serão utilizados dados de telefonia móvel para conhecer os hábitos da população.

PlanMob VRC

O PlanMob é um instrumento de planejamento da logística da região metropolitana, com foco no desenvolvimento e integração dos municípios, inclusive com medidas de preservação do meio ambiente, diminuição das desigualdades e inclusão das pessoas com deficiência.

Entre os temas tratados, estão a governança metropolitana da mobilidade, o sistema viário de integração regional, os serviços de transporte coletivo intermunicipal, a sustentabilidade das cidades, a preservação da vida no trânsito, o desenvolvimento econômico e turístico e a logística regional.

Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá

A Região Metropolitana do VRC foi criada em 2009, como forma de coordenar ações entre as cidades e seus interesses em comum, tais como mobilidade, saneamento básico e uso do solo. Fazem parte da Região: Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Acorizal e Chapada dos Guimarães.

Fonte: GOV MT

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