Via @portalg1 | A polícia Militar prendeu quatro suspeitos de matar a tiros o advogado Cássio Bruno Barroso em frente a um escritório de advocacia em Rio Verde, no sudoeste do estado (veja vídeo no final da matéria). De acordo com a PM de goiás, os suspeitos foram presos em nova xavantina (MT), com apoio de forças policiais do Mato Grosso e de Minas Gerais.
Cássio foi morto na tarde de quinta-feira (3) em frente ao escritório de que era sócio. Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que o advogado tentou sair do carro, mas foi baleado por homens que estavam na porta do estabelecimento.
A PM não divulgou o nome dos suspeitos. O g1 não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.
De acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM), o advogado recebeu quatro tiros na região do abdômen. O delegado Adelson Candeo informou que a suspeita é que o crime tenha ter sido cometido por razões ligadas à profissão de Cássio, que atuava no ramo do agronegócio.
“Os indicativos de que a motivação tenha ligação com o exercício da profissão é mais por exclusão. Ele não tem envolvimento com drogas e crimes anteriores, não se envolveu em nenhuma confusão, não frequentava locais de risco e não vinha sendo ameaçado. Além disso, tinha ações de altos valores”, explicou o delegado.
Em nota divulgada nas redes sociais, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás manifestou indignação com o crime. A instituição informou que acionou as forças de segurança, pedindo empenho e celeridade na investigação.
“A impunidade é inadmissível. Exigimos uma resposta rápida e firme das autoridades competentes”, disse o texto da OAB-GO.
Sobre o crime
O crime aconteceu na Avenida Eurico Veloso do Carmo, no Jardim Adriana. A GCM informou que os agentes tentaram prestar os primeiros-socorros a Cássio. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o advogado morreu no local do crime.
As polícias Civil e Militar iniciaram as buscas após o crime e as investigações chegaram à localização dos suspeitos.
Por Gilmara Roberto, g1 Goiás
Fonte: @portalg1
