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Atriz de ‘Harry Potter’, Maggie Smith morre aos 89 anos: uma despedida à talentosa intérprete.

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A atriz britânica Maggie Smith, mundialmente conhecida por seus papéis em Harry Potter e Downton Abbey, morreu, aos 89 anos. A informação foi confirmada pelos filhos, Toby Stephens e Chris Larkin, e por sua assessora de imprensa, Claire Dobbs.

No comunicado, a família afirma: “É com grande tristeza que anunciamos a morte da dama Maggie Smith. Ela faleceu pacificamente no hospital na manhã de hoje, sexta-feira, 27 de setembro.”

A nota ainda afirma que Maggie era “uma pessoa intensamente reservada” e “estava com amigos e familiares no final”. “Ela deixa dois filhos e cinco netos amorosos que estão devastados pela perda de sua mãe e avó extraordinárias.”

O comunicado também agradece ao hospital e pelas mensagens de condolências. “Gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para agradecer à maravilhosa equipe do hospital Chelsea and Westminster pelo cuidado e gentileza incansável durante seus últimos dias. Agradecemos todas as suas mensagens gentis e apoio e pedimos que respeitem nossa privacidade neste momento.”

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A trajetória de Maggie Smith, a Professora McGonagall de Harry

Maggie Smith nasceu em 1934 em Ilford, um subúrbio de classe média no leste de Londres. Pouco antes da Segunda Guerra Mundial, a família mudou-se para Oxford, onde seu pai trabalhava como patologista na Universidade Oxford.

Depois de concluir o ensino médio, Maggie estudou na Oxford Playhouse School entre 1951 e 1953. Sua estreia no palco foi em uma produção da Oxford University Dramatic Society da peça Noite de Reis, de William Shakespeare.

Ela continuou na Broadway em New Faces of 1956 e, mais tarde, atuou como comediante principal na produção londrina Share My Lettuce de 1957 a 1958. Logo, começou a aparecer regularmente em peças no teatro The Old Vic, em Londres.

Em 1964, interpretou Desdêmona em Otelo, de Olivier, e reprisou o papel na versão cinematográfica no ano seguinte.

Maggie Smith
Maggie Smith, em Downton Abbey | Foto: Reprodução

Reconhecimento e prêmios

A artista ganhou seu primeiro Oscar de melhor atriz em 1969 por seu papel como uma professora não convencional no filme Primavera de uma Solteirona.

Em 1978, ela recebeu um segundo Oscar, desta vez de melhor atriz coadjuvante, por sua atuação em Suíte Califórnia, de Neil Simon. Smith também ganhou o British Academy Film Awards por seus papéis em Uma Janela para o Amor (1985) e Paixão Solitária (1987).

Maggie Smith foi nomeada Dama Comandante da Ordem do Império Britânico em 1990 e, desde então, é amplamente conhecida como “dama Maggie Smith”.

No entanto, muitos de seus melhores papéis ainda estavam por vir, incluindo um papel protagonista no clássico de 1999 Chá com Mussolini, sobre um grupo de mulheres inglesas de classe média alta em Florença, Itália, durante o fascismo, dirigido por Franco Zeffirelli.

Ela talvez seja mais lembrada como uma atriz que conseguiu alcançar não apenas longevidade, mas também mais fama mais tarde na vida.

Popularidade entre gerações mais jovens

A atriz ganhou destaque entre os espectadores mais jovens como a rigorosa, porém justa, professora de bruxaria Minerva McGonagall em Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001), aparecendo também nas sequências da saga Harry Potter.

Ela recebeu aclamação novamente de ambos os lados do Atlântico por sua interpretação da cáustica Violet Crawley, a Condessa Viúva de Grantham em Downton Abbey, o aclamado drama de época sobre a aristocracia britânica. Ela recebeu três prêmios Emmy pelo papel, que revisitou em um longa-metragem de 2019.

Nos últimos anos, Smith se tornou um exemplo de envelhecimento gracioso, um processo que ela lidou com seu charme e inteligência habituais.

Quando perguntada em 2017 pela revista britânica Women’s World por que não comparecia a mais cerimônias de premiação, Smith respondeu: “Eu realmente acho que se eu fosse para Los Angeles, por exemplo, eu assustaria as pessoas. Elas não veem pessoas mais velhas.”

Maggie Smith foi casada duas vezes, primeiro com o ator Robert Stephens, de quem se divorciou em 1974, e depois com o dramaturgo Beverley Cross, de 1975 até sua morte em 1998.

Ela deixa dois filhos, os atores Chris Larkin e Toby Stephens.

Fonte: revistaoeste

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