Suspeito de tentar assassinar o candidato Ă PresidĂȘncia dos Estados Unidos Donald Trump, no Ășltimo dia 15 de setembro, Ryan Routh teve mais de cem âpassagensâ pela polĂcia de 1980 a 2010. No caso mais recente, autoridades prenderam o criminoso, de 58 anos, por dois crimes que envolvem arma de fogo.
O termo âpassagemâ foi utilizado porque o sistema brasileiro Ă© diferente do norte-americano. No caso de Ryan Routh, a polĂcia precisou ser chamada mais de cem vezes para atender a ocorrĂȘncias em que o suspeito de tentar assassinar Trump foi acusado de cometer algum crime ou infração.
Scott Duffey, ex-agente do EscritĂłrio Federal de Investigação (FBI) dos , afirmou ao programa Fox News Digital que Routh tem um âclaro problema mentalâ. Segundo ele, esse desequilĂbrio teria o motivado a atentar contra a vida do republicano.

Dentre os casos que o suspeito se envolveu nas Ășltimas dĂ©cadas destacam-se emissĂŁo de cheques sem fundo e porte ilegal de arma.
AlĂ©m destes, tambĂ©m estĂĄ ligado a ocorrĂȘncias de veĂculos roubados e mĂșltiplas acusaçÔes de posse de arma de destruição em massa, em 2002. Na ocasiĂŁo, um explosivo binĂĄrio com um cabo de detonação e uma cĂĄpsula detonadora estavam sob sua tutela.
O ex-agente Duffey afirmou que os atritos de Routh com a polĂcia, somados Ă personalidade que ele apresentava nas redes sociais, revelavam que ele estava âconstantemente tentando cutucar alguĂ©m para ver qual seria a respostaâ.

âNĂŁo Ă© apenas um longo registro de prisĂŁo criminal, mas por vĂĄrias dĂ©cadasâ, afirmou Duffey. âVocĂȘ tem essa escalada de atos violentos e outros contatos com a polĂcia, como dirigir sem carteira. Esses nĂŁo sĂŁo atos violentos, mas sĂŁo contatos constantes com a polĂcia.â Isso me diz que, nas Ășltimas dĂ©cadas, o que quer que estivesse passando pela cabeça dele, ele queria estar em contato com a polĂcia.â
Conheça alguns dos casos que o suspeito de matar Trump jå se envolveu
O diagnĂłstico de Scott Duffey sobre o suspeito de matar Trump recebeu aprovação de um policial aposentado do Condado de Guilford (Carolina do Norte), onde Routh morava. Eric Rasecke afirmou Ă Fox News Digital que nĂŁo era incomum atender a ocorrĂȘncias do suspeito mais de uma vez na semana.
âA atitude de Routh era de que ele estava acima de todosâ, explicou Rasecke. âEle podia fazer o que quisesse. Ele era bem arrogante e falava bastante sobre como ele poderia escapar e como ele tinha um negĂłcio de sucesso.â
Dono de um negĂłcio de telhados, a United Roofing, Ryan Routh se escondeu dentro da sua prĂłpria empresa com um rifle depois de ser parado pela polĂcia. As negociaçÔes para o suspeito se render demoraram trĂȘs horas.
O infrator também lidou com um processo de divórcio e diversos problemas civis com empreiteiros e pessoas que processaram sua empresa.
Entenda o que ocorreu na tentativa de assassinato do candidato republicano
No Ășltimo domingo, 15, autoridades prenderam Ryan Routh com um rifle, depois de este disparar tiros perto do campo de golfe de Donald Trump, na .
As emissoras Fox News e CNN informaram que os policiais trataram o caso como uma potencial tentativa de assassinato.
Autoridades do Condado de afirmaram que os tiros ocorreram prĂłximo ao campo de golfe do republicano. Trump estava no clube naquele momento.
Antes de causar um tumulto na regiĂŁo, Routh escreveu no Twitter/X que apoiou o candidato em 2016, mas que passou a encarĂĄ-lo como um erro terrĂvel. AlĂ©m disso, afirmou que o âIrĂŁ deveria se sentir livre para assassinar Trump e a ele por esse erro de julgamentoâ.
Fonte: revistaoeste