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Política

Exército investiga militares que assinaram carta com possível conteúdo golpista

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Na terça-feira 27, depois de ver “indícios de crimes”, o comandante do Exército, Tomás Paiva, autorizou a abertura de um inquérito para investigar militares que elaboraram uma carta com “teor golpista”.

Os alvos principais são dois coronéis da ativa (Alexandre Castilho Bitencourt da Silva e Anderson Lima de Moura) e dois da reserva (Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso).

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O Ministro Alexandre De Moraes, Durante Uma Sessão Plenária – 8/8/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Intitulado “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, o documento, escrito em 2022, teve “clara ameaça de atuação armada” depois das eleições, de acordo com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

No total, 37 membros da Força assinaram o texto. Por isso, todos serão investigados. Contudo, os que apenas rubricaram responderão por “transgressão disciplinar”.

Conforme a interpretação do Exército, o texto redigido pelos coronéis era um “instrumento de pressão” direcionado ao então comandante do Exército, general Freire Gomes, para aderir ao que seria uma “tentativa de golpe”.

A carta foi encontrada no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência do governo Bolsonaro.

Agora, a Força terá 30 dias prorrogáveis por mais um mês para concluir a investigação.

Fonte: revistaoeste

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