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Economia

Ações da Americanas: oportunidade única! Negociadas por menos de R$ 0,15

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As ações das (AMER3), que já foram valiosas na , agora estão sendo negociadas a R$ 0,08 depois de um prejuízo de R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre de 2024. Para resolver a situação, a empresa decidiu agrupar 100 ações em uma única, conforme decisão tomada no ano passado durante o plano de recuperação judicial.

, representando uma redução de 82,8% em comparação com 2022. No primeiro semestre de 2024, o prejuízo foi de R$ 1,4 bilhão, 55,9% menor que no mesmo período de 2023.

A dívida da empresa é um dos principais problemas. Com R$ 24 bilhões em dívidas e apenas R$ 1,1 bilhão em caixa, a situação financeira é crítica.

Desde o início do ano, as ações da Americanas desvalorizaram 84%, de acordo com dados da Economatica. Diante desse cenário, grandes acionistas, como o banco Santander (SANB11), reduziram suas participações na empresa.

O Santander, que possuía 6,99% das ações, diminuiu para 4,87%, depois de ter se tornado acionista em troca de dívidas da varejista.

Para evitar saída da B3, Americanas agrupa ações

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Para evitar a deslistagem da B3, onde nenhuma ação pode valer menos de R$ 1 por mais de seis meses, a Americanas anunciou um grupamento de ações. A partir da terça-feira 27, cada 100 ações AMER3 serão transformadas em uma única, com o preço ajustado proporcionalmente.

De acordo com o portal UOL, a permanência da Americanas na Bolsa de Valores é incerta. “Uma das formas de sair da Bolsa seria fazer uma OPA, como a Cielo fez”, afirmou Ricardo Brasil, fundador da Gava Investimentos, em entrevista ao UOL. A Cielo comprou 902,2 milhões de ações ordinárias pelo preço de R$ 5,60 cada, ajustados pelo CDI, para deixar a Bolsa.

Fraudes contábeis e investigações

A varejista enfrenta grandes dificuldades, agravadas por fraudes contábeis. A antiga diretoria foi acusada de manipular os resultados financeiros, inflando artificialmente o valor das ações.

Em janeiro de 2023, as Lojas Americanas revelaram um rombo de R$ 20 bilhões devido a inconsistências contábeis. Os sócios majoritários, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sucupira, investiram R$ 12 bilhões para tentar recuperar a empresa.

Recentemente, o ex-presidente Miguel Gutierrez obteve um habeas corpus do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Ele havia sido preso na Espanha, mas foi solto após entregar seu passaporte às autoridades espanholas. O mandado de prisão contra ele foi revogado.

Fonte: revistaoeste

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