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Política

Tagliaferro como testemunha: especialista esclarece questões jurídicas do inquérito no STF

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Centro do escândalo que envolve o vazamento de mensagens de do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal (STF), o perito em crimes cibernéticos Eduardo Tagliaferro revelou em entrevista exclusiva a que é apenas testemunha no inquérito que apura a divulgação das trocas de mensagens.

“Na verdade, não estou como investigado; estou como testemunha”, disse Eduardo Tagliaferro. “Estou despreocupado. Não fiz nada. Estou preocupado apenas com uma possível retaliação.”

O perito nega as acusações de que teria vazado os dados de seu celular, por conhecer o ministro Alexandre de Moraes. Ao especular a origem do vazamento das mensagens, Tagliaferro citou o fato de ter deixado seu celular sob custódia da Polícia Civil de São Paulo, em . Na ocasião, o perito chegou a ser por violência doméstica.

Nas redes sociais, o advogado constitucionalista André Marsiglia enumerou os problemas jurídicos do inquérito aberto pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Tagliaferro disse a ter sido ouvido como testemunha, não investigado”, escreveu Marsiglia, no Twitter/X. “Parece então que temos (1) inquérito aberto com base em site; (2) tramitando no STF, sem ninguém com foro; (3) comandado por ministro mencionado nas mensagens; e (4) sem crime e investigado determinados. Difícil defender.”

Perito em crimes cibernéticos e ex-servidor do TSE, Eduardo Tagliaferro , divulgados pela Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, Tagliaferro era responsável pela apuração, investigação e elaboração de relatórios encomendados pelo então presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Citado em dez das 11 reportagens publicadas pela Folha, o ex-chefe da AEED passou de homem de confiança de Moraes a traidor do ministro, acusado de ser o responsável pelo vazamento das mensagens. Na quinta-feira 22, Tagliaferro depôs à Polícia Federal em São Paulo, em uma investigação aberta por ordem de Moraes.

Em entrevista exclusiva a , Tagliaferro nega veementemente as acusações de que teria vazado os dados de seu celular. Ele acredita que as informações podem ter sido coletadas quando o aparelho foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo, em 2023, ocasião em que foi preso por violência doméstica. Tagliaferro nega ter cometido o crime.

O leitor pode acompanhar a entrevista completa com Eduardo Tagliaferro ao clicar neste .

Fonte: revistaoeste

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