Nomes como o do empresário Elon Musk e da escritora J. K. Rowling estão presentes na , campeã olímpica na categoria até 66 kg na .
Ela acionou o Ministério Público francês por “assédio virtual”, depois que sua condição biológica veio à tona, durante os Jogos.
Os comentários sobre Imane começaram depois de sua primeira luta, a qual Angela Carini abandonou com apenas 46 segundos de disputa. A italiana sofreu um golpe no nariz e não aguentou seguir no ringue.
Imane Khelif e Lin Yu ting foram banidas pela IBA
No Mundial de Boxe de 2023, Imane e a taiwanesa Lin Yu ting foram desclassificadas. Segundo a , testes das lutadoras indicaram a presença de cromossomos XY, típicos de homens.
Na disputa dos Jogos Olímpicos de Paris, o Comitê Olímpico Internacional rejeitou a posição da IBA, organizou a competição de boxe por conta própria e permitiu a participação de Imane e Lin. Ambas conseguiram a medalha de ouro em suas categorias.
Durante o caminho do lugar mais alto do pódio, algumas adversárias protestaram contra a participação das atletas e ergueram as mãos ao alto, cruzando os dedos indicadores e formando um “X”. Interpretações sugerem que elas fizeram isso em alusão ao cromossomo das mulheres.
Advogado comenta denúncias contra Elon Musk e outros
O advogado de Imane Khelif, Nabil Boudi, disse à revista Variety que Elon Musk e J. K. Rowling foram mencionados na queixa. O ex-presidente e atual candidato à eleição dos Estados Unidos (EUA), Donald trump, também pode ser investigado por seus comentários nas redes sociais, segundo o jurista.
Rowling postou uma foto da luta de Khelif contra Angela Carini e afirmou que Khelif era um homem, que estava “desfrutando do sofrimento de uma mulher, que ele acabou de socar na cabeça”.
Por sua vez, Musk compartilhou uma publicação, em que outra pessoa afirmou que “homens não pertencem aos esportes femininos”. Junto ao compartilhamento, o empresário escreveu, em tom de concordância, “absolutamente”. Ainda nas redes, Trump comentou que manteria homens fora dos esportes femininos.
