Da Redação
Novo na política, o candidato a prefeito de Cuiabá, Domingos Kennedy (MDB) já aprendeu uma lição vital, a de que fidelidade ao partido abre todas as portas. Mesmo sendo rejeitado pelo candidato a prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), Kennedy afirma que é fiel à legenda e que torce pela vitória do colega de sigla.
Tudo começou quando Kalil foi questionado pela imprensa se ele iria subir no palanque de Kennedy em Cuiabá para apoiar a candidatura do correligionário. Kalil, que parece não ter tido as mesmas aulas de “fidelidade partidária” de Kennedy, disse que deve apoio à Eduardo Botelho (União), haja vista que o deputado estadual enviou diversas emendas parlamentares para a sua gestão.
Na verdade, o que Kalil quis dizer é que não vai apoiar Kennedy porque Botelho já vem comprando o seu apoio com emendas parlamentares desde 2023.
Dias depois, Kennedy foi questionado se ficava magoado com a situação. O candidato foi cirúrgico na resposta, disse que deve fidelidade ao partido e que, mesmo não tendo o apoio de Kalil, vai apoiar e torcer pela vitória do colega: “eu trabalho há 39 anos na mesma empresa, só pode construir essa trajetória com fidelidade, por isso estou lá há 39 anos com o mesmo grupo. Vou fazer isso na política. Eu sou do MDB e sou fiel ao MDB. Meu apoio é pro Kalil. Mas olha, vou falar hein: ‘Kalil, melhora esse negócio da água, pelo amor de Deus!’”.
Fonte: odocumento
