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Maduro reage a González como vencedor dos EUA: ‘A Venezuela não aceita intromissões’

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O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, mandou os EUA “tirarem o nariz” da Venezuela, depois que .

Com denúncias de fraudes e de inúmeras irregularidades no processo eleitoral, incluindo perseguição e prisão de opositores, a ditadura de Maduro ainda não entregou as atas que supostamente comprovariam sua vitória, mantidas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão controlado por Maduro.

Na quinta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reconheceu a vitória da oposição. “Dada a esmagadora evidência, está claro para os e, mais importante, para o povo venezuelano que Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela em 28 de julho”, disse Blinken, em um comunicado.

Ele também parabenizou Edmundo González. “Parabenizamos Edmundo González Urrutia por sua campanha bem-sucedida. Agora é o momento para os partidos venezuelanos começarem as discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano.”

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A reação de Maduro ao governo dos EUA

Maduro reagiu ao comunicado de Blinken: “Os Estados Unidos saem para dizer que a Venezuela tem outro presidente. Os Estados Unidos devem tirar o nariz da Venezuela, porque o povo soberano é quem governa na Venezuela, quem nomeia, quem escolhe”, disse o ditador.

Em uma entrevista coletiva com jornalistas internacionais depois do comunicado de Blinken, Maduro acusou os Estados Unidos e a imprensa estrangeira de incitarem uma “guerra civil” na Venezuela.

Ele descreveu González como um “Juan Guaidó Parte 2”, em referência ao ex-líder da oposição que se declarou presidente interino da Venezuela em 2019, depois de fraudes nas eleições daquele ano, e foi reconhecido como tal pelos Estados Unidos e por uma série de outros países. Porém, Guaidó e a oposição não conseguiram destituir Maduro.

Pouco antes da declaração de Blinken, Maduro escreveu em um post no Twitter/X que “sempre dialogou, se o governo dos EUA estiver disposto a respeitar a soberania e parar de ameaçar a Venezuela, podemos retomar o diálogo”.

Brasil, Colômbia e México fazem declaração conjunta

Também na quinta-feira, Brasil, Colômbia e México emitiram uma declaração conjunta em que pedem às autoridades eleitorais da Venezuela que “avancem rapidamente e divulguem publicamente” dados detalhados da votação.


Redação , com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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