O presidente do (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira, 1º, que a tarifa de importação de veículos elétricos deveria ser “mais severa”.
Segundo Mercadante, o Brasil precisa romper o ciclo de importação desses automóveis e estimular a produção de carros híbridos nas fábricas nacionais. Para ele, o Brasil tem vocação para produzir veículos com motores elétricos e de etanol.
A declaração ocorreu em um evento em Brasília que celebrou a relação comercial entre Brasil e China. Mercadante participou de um painel com o conselheiro especial da BYD no Brasil, Alexandre Baldy. Dirigindo-se ao ex-deputado, o presidente do BNDES sugeriu que a montadora chinesa priorize a produção de veículos híbridos.
“Se dependesse de mim, as alíquotas seriam mais severas, cotas foram dadas para não romper nosso acordo bilateral com um país amigo como a China, mas vamos colocar de pé aquela fábrica que vocês [BYD] compraram para entregar um carro sino-brasileiro, com motor híbrido, com etanol”, disse Mercadante.
No ano passado, o governo aprovou um cronograma para a retomada do Imposto de Importação de carros elétricos. Atualmente, a alíquota é de 18%, mas será aumentada gradualmente até atingir 35% em julho de 2026.
Mercadante diz que Brasil “sente falta” de Dilma
No mês passado, Aloizio Mercadante chegou a dizer que o Brasil sente saudade da ex-presidente Dilma Rousseff. O petista deu a declaração durante a abertura do evento paralelo do G20, o , realizado no Rio de Janeiro.
Ao cumprimentar os participantes que estavam presentes no evento, Mercadante expressou sua honra pela presença da “presidenta Dilma Rousseff”. Atualmente, ela lidera o Novo Banco de Desenvolvimento (Brics).
“É uma honra tê-la de novo aqui com o BNDES, o Brasil tem muita saudade de sua presença”, disse Mercadante, antes de continuar os cumprimentos. “Hoje, ela está em uma missão tão importante, que é o banco dos Brics, uma instituição parceira do BNDES.”
Fonte: revistaoeste