A JAC Motors vai apostar no E-JS3 no Brasil para entrar na onda do BYD Dolphin, modelo elétrico que vem fazendo sucesso no país. Flagrado em testes em algumas ocasiões, o modelotem chegada confirmada no semestre, pelo o que confirmou a reportagem de AUTOO. No Uruguai, o carro acaba de chegar por preços que partem de US$ 27.990, o que equivale a cerca de R$ 158 mil numa conversão simples.
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O principal alvo do JAC E-JS3 será o BYD Dolphin, que tem preço sugerido hoje em dia que parte de R$ 159.800. Ficará posicionado acima do E-JS1 e tem visual que lembra o do Mini Cooper SE por detalhes como os faróis circulares, o capô abaulado e pelas lanternas traseiras de cantos arredondados. Por enquanto, o que se sabe é que o novo modelo tem autonomia estimada em 600 km pelo ciclo WLTP na versão mais cara. Existem outras com 300, 400 e 500 km.
De qualquer forma, o motor é sempre dianteiro e pode ter 95 ou 135 cv, conforme a versão. O JAC E-JS3 tem velocidade limitada em 150 km/h e deverá chegar ao Brasil com uma pacote bem completo de equipamentos para poder ficar de acordo com o que os principais rivais oferecem.
Interior moderno e espaçoso
O interior do JAC E-JS3 tem ambiente bem arejado com predomínio de cores claras e, como não poderia deixar de ser, com uma ampla tela de 15,6 polegadas do sistema multimídia com modem 5G que também serve para comandar uma série de outros recursos, como os da climatização. Também chama atenção o volante multifuncional de dois raios e com base achatada.
O hatch compacto da JAC mede 4,02 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,55 m de altura e entre-eixos de 2,62 m, dimensões compatíveis com os dos principais rivais chineses da BYD e da GWM. Além disso, o carro virá com novas baterias de sódio, que têm custo de produção mais baixo e maior eficiência que atuais.
A aposta no JAC E-JS3 chega a ser ousada, uma vez que os rivais são bem fortes, com uma boa infra-estrutura já montada no Brasil. Além disso, existe o risco da alíquota de imposto de importação sobre carros elétricos importados subir de vez para 35%, o que está fortemente sendo pleiteado pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) junto ao governo federal.
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Fonte: autoo