“Qual é o recurso que a associação tem? É aquilo que é organizado em Assembleia Geral, que é o orçamento do ano que é pago pelos associados através do condomínio. Qualquer obra que está prevista, que está contratada seria feita através das novas taxas de adesão, conforme foi aprovada em Assembleia Geral. Então nós não temos nenhum recurso disponível para isso porque a Assembleia Geral determinou, acordou dentro da lei da permuta como se fosse erguer o novo Shopping Popular através das taxas de adesão. Então como ainda não estava disponível as taxas de adesão, nós não temos recursos”, disse.
Em meio a boatos de valores de cobrança do aluguel das bancas, Misael esclareceu que o valor pago pelos lojistas não ultrapassa R$ 1.520. Ele destacou ainda que a quantia arrecadada é pagamento dos salários, manutenção e custeio de despesas.
“O Shopping Popular, o condomínio, deixa público aqui, o valor do condomínio do Shopping Popular é R$1.520. Esse é o valor do condomínio agora”, disse na tarde desta terça-feira (16). “A associação não tem fins lucrativos. O consumo do Shopping Popular hoje não é barato. Água, luz, funcionário, segurança, manutenção, limpeza em geral é tudo orçado e aprovado dentro de uma assembleia geral”.
Por último, o presidente declarou que a associação não interfere na negociação entre associados e os cessionários que locam bancas, em referência a eventuais aluguéis pagos acima do valor de R$ 1.520. “A associação não administra e não participa dessa negociação, até porque é livre e a associação não entra na vida comercial de nenhum associado, cada um é responsável pelo seu CNPJ e pelos seus atos”.
O incêndio
O Shopping Popular de Cuiabá foi completamente destruído por um incêndio de grandes proporções na madrugada desta segunda-feira (15). O fogo, que começou por volta das 2h, consumiu toda a estrutura do local, que abrigava cerca de 600 lojas e gerava cerca de 3 mil empregos.
Nesta terça, a associação definiu que uma nova estrutura vai ser montada no complexo Dom Aquino, em Cuiabá. A medida, emergencial e provisória, visa atender os lojistas a retomarem seus negócios enquanto um novo local não é definido.
