O esquema de segurança do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump virou alvo de questionamentos depois do republicano ter sido ferido por um atirador durante um comício em Butler, na Pensilvânia, neste sábado, 13.
O alvo principal é o Serviço Secreto, responsável por avaliar a segurança previamente, além de organizar o esquema e supervisão da área e coordenar outras agências, como as polícias estadual e local.
Nenhum porta-voz do órgão participou da coletiva de imprensa sobre o atentado na madrugada deste domingo, 14. O e a polícia estadual foram responsáveis por responder às perguntas de jornalistas.
“Não vamos fazer essa avaliação nesse momento”, disse o agente do FBI Kevin Rojek sobre possíveis falhas na segurança. “Há uma investigação em curso.”
“Estamos trabalhando na avaliação do aparato montado”, acrescentou Rojek. “Vai ser uma longa investigação sobre o indivíduo, como ele teve acesso ao local, o armamento usado.”
Número de agentes do Serviço Secreto em comício de Trump não foi informado
O tenente-coronel George Bivens disse que cerca de 30 a 40 policiais estavam presentes no local antes dos disparos, mas o número de agentes do Serviço Secreto não foi informado.
“Em defesa deles [o Serviço Secreto], é incrivelmente difícil ter um lugar aberto ao público e garantir a segurança contra um atirador determinado”, afirmou Bivens.
O oficial confirmou que a polícia recebeu denúncias de atividades suspeitas antes dos tiros.
Um entrevistado disse à rede BBC que alertou a polícia, mas não houve ação. Um vídeo mostra uma pessoa correndo em direção ao prédio onde o atirador estava posicionado.
O atirador foi morto por um sniper do Serviço Secreto segundos depois dos disparos. Trump afirmou que a bala perfurou a parte superior de sua orelha direita e que ele está bem. Uma pessoa foi morta pelo atirador e outras duas estão gravemente feridas, todas homens.
Fonte: revistaoeste