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Bióloga irá a júri popular por atropelar e matar jovens em frente ao Boate Valley: TJ derruba absolvição

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Conteúdo/ODOC – A bióloga Rafaela Screnci será julgada pelo Tribunal do Júri pelo atropelamento que resultou na morte de dois jovens em frente a boate Valley, em Cuiabá, em 2018. A decisão foi tomada pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), após o desembargador Jorge Luiz Tadeu pedir para reexaminar as provas do caso. A decisão foi unânime e proferida nessa quarta-feira (10).

Em fevereiro de , a promotora de Justiça Marcelle Rodrigues da apresentou um recurso contra a sentença do juiz Wladymir Perri, que havia absolvido Rafaela sumariamente. Rodrigues pediu a anulação da sentença e que a ré fosse submetida a julgamento pelo Tribunal do Júri.

Os desembargadores acataram o recurso com base nas provas do processo. Agora, a de Rafaela será avaliada por um júri popular.

O acidente ocorreu em 23 de dezembro de 2018, na Avenida Isaac Póvoas. Rafaela Screnci, supostamente alcoolizada, atropelou e matou Ramon Alcides Viveiros e Myllena de Lacerda Inocêncio. Hya Girotto Santos sobreviveu.

Inicialmente, o juiz Wladymir Perri absolveu Rafaela, afirmando que, apesar de ela estar alcoolizada, as vítimas também tiveram responsabilidade no acidente. A promotora Rodrigues contestou essa decisão, apresentando diversas provas de que Rafaela agiu com dolo eventual.

A promotora destacou várias evidências, incluindo testemunhos de que Rafaela estava visivelmente embriagada no Malcom, o bar que frequentou antes do acidente. Além disso, laudos periciais indicaram que ela dirigia acima da velocidade permitida, entre 54 e 63 km/h.

Rodrigues também apontou que Rafaela mudou de faixa para evitar outro e não freou antes de atingir as vítimas. Após o atropelamento, Rafaela teria tentado fugir, mas foi interceptada por uma testemunha.

O advogado de Rafaela, Giovani Santin, argumentou que a velocidade do veículo estava dentro dos limites permitidos e que Rafaela não tinha intenção de causar o acidente. Ele também afirmou que as vítimas atravessavam a rua fora da faixa de pedestres e faziam movimentos de dança, contribuindo para a tragédia.

Fonte: odocumento

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