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Estudo mostra que gratidão reduz mortalidade precoce: pessoas gratas têm melhores taxas de sobrevivência

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Agora a ciência comprova: gratidão faz bem e pessoas gratas têm taxas mais baixas de morte precoce. O estudo se baseou em dados científicos de indicadores de morte, como os números relativos doenças crônicas e cardiovasculares, além do tabagismo. O Só Notícia Boa reuniu aqui as principais dicas para preservar a gratidão e ter uma vida longa e saudável.

A pesquisa foi publicada na revista científica Jama Network, que analisou mais de 49 mil  mulheres idosas na profissão de enfermagem, nos Estados Unidos. O estudo é considerado um dos primeiros estudos a investigar os efeitos da gratidão na mortalidade.

Os resultados mostraram que a gratidão está associada a melhores biomarcadores de colesterol, função do sistema imunológico, níveis de inflamação e risco de doenças cardiovasculares, bem como menores riscos de depressão e melhor adesão a hábitos de higiene saudáveis, como exercícios e sono de qualidade.

Pesquisa com questionário

Para o estudo, as idosas responderam a “Questionário da Gratidão”, um questionário com seis itens, entre 2016 a 2019. Nele, havia perguntas que deveriam ser respondidas marcando entre 1 e 7.

As perguntas incluíam “se eu tivesse que listar tudo pelo que sou grato, seria uma lista longa” e “Tenho muito na vida pelo que ser grato”.

A idade média dos enfermeiros que responderam às perguntas de gratidão era de 79 anos e, até o final de 2019, 4.068 deles haviam morrido.

Observando as pessoas que morreram, pontuações mais altas de gratidão foram associadas a um risco de morte geral reduzido em 29%.

Ao controlar um histórico de doença cardíaca, derrame, câncer e diabetes, a gratidão ainda foi associada a um risco de morte reduzido em 27%, e a um risco reduzido em 21% após controlar hábitos de estilo de vida como fumar, fazer exercícios, beber e ter uma dieta saudável.

Resultados do estudo

O estudo mostra que pessoas mais gratas tiveram um risco 9% menor de mortes por qualquer causa, após considerar todos os fatores.

O pesquisador chefe do estudo, Ying Chen, e sua equipe descobriram que, em comparação com mulheres com pontuações mais baixas de gratidão, as mais gratas tendiam a ser mais jovens, tinham marido ou parceiro e estavam envolvidas em organizações sociais e religiosas.

Os cientistas observam alguns aspectos comuns entre as pessoas mais gratas, como higiene pessoal preservada, fé, manutenção de ajuda ao outro e cuidados com a saúde.

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Dicas para preservar a gratidão

O estudo recomenda uma série de atitudes para preservar a gratidão na vida:

O estudo completo está na revista científica Jama Network.

Pesquisa científica comprova: pessoas gratas têm menor taxa de mortalidade porque gratidão faz bem à vida. Foto: Frreepik

Pesquisa científica comprova: pessoas gratas têm menor taxa de mortalidade porque gratidão faz bem à vida. Foto: Frreepik

Fonte: sonoticiaboa

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