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Política

Governo Lula repassou menos de 15% dos recursos prometidos para o RS: impacto nos investimentos no estado

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O governo Luiz Inácio Lula da Silva enviou apenas 15% (R$ 13,5 bilhões) dos mais de R$ 90 bilhões que prometeu destinar para o Rio Grande do Sul. Esse dinheiro serviria para o Estado se reerguer, depois das severas enchentes que o atingiram até o mês passado.

A verba se divide entre novos recursos, antecipação de benefícios ou prorrogação de tributos. Ao levar em consideração os novos recursos, apenas 4% foram destinados ao Estado.

O governo Lula informou que está enviando os recursos adequados para a necessidade do Rio Grande do Sul e dos municípios. “Não faltaram recursos do governo federal, que sempre esteve disponível e em diálogo com o governo do Estado e com os municípios desde o momento mais crítico do desastre até agora”, alegou a assessoria da Casa Civil.

Carros que sofreram danos vão a leilão no Rio Grande do Sul
Os carros ficaram submersos na água durante enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Casa arrastada pela enchente em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Casa arrastada pela enchente em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
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Um dos bairros destruídos em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Um dos bairros destruídos em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Notebook em meio aos destroços de uma casa, em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Notebook em meio aos destroços de uma casa, em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
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Plantação de milho em Estrela, no Vale do Taquari, depois de 40 dias das enchentes | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Plantação de milho em Estrela, no Vale do Taquari, depois de 40 dias das enchentes | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Quintal do restaurante Casa do Peixe, depois das enchentes | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Quintal do restaurante Casa do Peixe, depois das enchentes | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
A Imer Usinagem durante as enchentes de maio. Depois que a água baixou, foi possível calcular o prejuízo inicial de R$ 1,5 milhão | Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
A Imer Usinagem durante as enchentes de maio. Depois que a água baixou, foi possível calcular o prejuízo inicial de R$ 1,5 milhão | Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
Voluntáros colete amarelo auxiliam os moradores da Vila Farrapos com móveis novos e produtos de limpeza, além da na reforma dos pisos e na pintura | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Voluntáros colete amarelo auxiliam os moradores da Vila Farrapos com móveis novos e produtos de limpeza, além da na reforma dos pisos e na pintura | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e o início de maio afetaram 478 dos 497 municípios do Estado. Mais de 2 milhões de pessoas foram impactadas e 179 morreram até 27 de junho, conforme a Defesa Civil.

O nível do Lago Guaíba, em Porto Alegre, quase atingiu a cota de inundação de 3,6 metros, chegando a 3,47 metros. Outros rios, como o Rio dos Sinos, Caí e Gravataí, em São Leopoldo, Feliz e Gravataí, também estão em alerta por causa de uma forte frente fria, com temperaturas previstas entre 6ºC e -4ºC.

Durante coletiva de imprensa em 5 de maio, mesmo diante da tragédia no Rio Grande do Sul, . O chefe do Executivo estava ao lado do governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), e dos presidentes das Casas Legislativas, (Câmara) e (Senado).

Lula riu depois de comentar a criação de uma espécie de Plano Marshall para reconstruir o Rio Grande do Sul. “Desculpem o nome”, disse o governador. “Terá um outro nome que daremos a esse plano brasileiro. Vamos achar o nome. Mas é para dar consciência, porque o Plano Marshall é o do pós-guerra. A gente conhece.”

Fonte: revistaoeste

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