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Política

Procuradoria propõe arquivamento de processo contra vereador acusado de ligação com facção; Comissão decide manter investigação.

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Conteúdo/ODOC – A Procuradoria Legislativa da Câmara de Cuiabá recomendou o arquivamento do processo contra o vereador Paulo Henrique (MDB), que é investigado por supostas ligações com o crime organizado. Conforme a defesa do parlamentar, não há provas concretas que vinculem o vereador a facções criminosas.

No entanto, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar discordou e decidiu manter o pedido de abertura de comissão processante. A comissão solicitou à Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) o envio de documentos da Operação Ragnatela, onde Paulo Henrique é mencionado.

A investigação policial sugere que o vereador teria intermediado a concessão de licenças para casas de shows que eram usadas por facções criminosas para lavar dinheiro. Essas facções teriam contratado cantores para se apresentarem nesses locais, utilizando recursos provenientes de atividades ilícitas.

A Procuradoria Legislativa argumentou que o pedido de comissão processante carece de documentos que possam ser usados como base para a investigação pela Comissão de Ética. Por isso, a Comissão de Ética solicitou o acesso ao inquérito da Operação Ragnatela.

De acordo com a Procuradoria, a exigência de provas documentais está prevista no decreto-lei nº 261 de 1967 e no Código de Ética da Câmara, nos artigos nº 19 e 20. O vereador Paulo Henrique está de licença do cargo desde o dia 4 deste mês, pelo período de 31 dias, desde o início da operação.

Além do papel como vereador, Paulo Henrique também atua como servidor da Prefeitura de Cuiabá, ocupando um cargo na fiscalização de atividades de trânsito e comerciais.

Fonte: odocumento

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