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Política

Avaliação de casas destruídas pelas chuvas no RS: Diretrizes do Governo para recuperação

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Uma portaria conjunta dos Ministérios das Cidades e da Integração e Desenvolvimento Regional estabeleceu diretrizes para avaliar as casas destruídas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. As pastas publicaram a decisão no Diário Oficial da União () desta quarta-feira, 26.

Os municípios devem enviar uma relação dos moradores afetados, acompanhada de fotos. O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres receberá as informações, que devem ser analisadas.

Os documentos precisam detalhar a metodologia de mapeamento das residências. Se a pessoa não conseguir enviar a foto, a análise usará informações complementares.

Para as casas interditadas definitivamente, os governos locais devem fornecer um laudo técnico feito por profissionais registrados. Esse documento deve incluir dados da vistoria, descrição dos problemas estruturais e informações dos proprietários.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, será responsável pela análise inicial. A pasta emitirá um parecer sobre a viabilidade de reconstrução no local. O texto enfatiza que essa fase não garante benefício imediato.

Depois da análise, a Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, receberá os dados. A pasta desenvolverá um plano de trabalho para a construção das unidades habitacionais necessárias. 

“Nos casos em que a área desocupada permita, poderão ser atendidas solicitações de intervenções, para evitar a reocupação dessas áreas, as quais deverão ser pleiteadas junto à Secretaria de Proteção e Defesa Civil”, afirma o texto.

Casa arrastada pela enchente em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Casa arrastada pela enchente em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Carros que sofreram danos vão a leilão no Rio Grande do Sul
Os carros ficaram submersos na água durante enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Notebook em meio aos destroços de uma casa, em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Notebook em meio aos destroços de uma casa, em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Plantação de milho em Estrela, no Vale do Taquari, depois de 40 dias das enchentes | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
Plantação de milho em Estrela, no Vale do Taquari, depois de 40 dias das enchentes | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
A Imer Usinagem durante as enchentes de maio. Depois que a água baixou, foi possível calcular o prejuízo inicial de R$ 1,5 milhão | Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
A Imer Usinagem durante as enchentes de maio. Depois que a água baixou, foi possível calcular o prejuízo inicial de R$ 1,5 milhão | Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

As enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em 178 mortes até a última segunda-feira, 24. Além disso, 34 pessoas estão desaparecidas. Em todo o Estado, 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas, com 388 mil desalojadas, ou seja, obrigadas a deixar suas casas.

Em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, 208 casas modulares são instaladas para abrigar até mil pessoas no centro humanitário de acolhimento.

Fonte: revistaoeste

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