Em , o Brasil arrecadou R$ 202,9 bilhões em maio, de acordo com dados divulgados pela , nesta terça-feira, 25. Trata-se do recorde para o mês desde que a arrecadação começou a ser registrada, em 1995.
Em relação ao mesmo período de 2023, quando o país arrecadou R$ 183,7 bilhões, a alta real (descontada a inflação) foi de 10,46%. A variação simples, sem considerar a desvalorização da moeda, é de 14,8%.
Segundo a , o desempenho na arrecadação do quinto mês de 2024 bateu recordes, em razão de cinco fatores principais:
- O comportamento de indicadores macroeconômicos;
- Melhora no desempenho da arrecadação dos tributos Pis e Cofins, principalmente pelo retorno da tributação de combustíveis;
- Crescimento salarial, que elevou a arrecadação do IRRF;
- Aumento da tributação de bens e direitos no exterior; e
- Redução de tributos federais, em razão da calamidade do Rio Grande do Sul.
![50298505136_50B437468B_C-1-1 Cédulas de 200 reais, em fundo preto Cédulas de 200 reais, em fundo preto, para ilustrar desvalorização do real, em relação ao dólar dos EUA](https://media.diadeajudar.com.br/wp-content/uploads/2024/06/25202928/50298505136_50b437468b_c-1-1.jpg)
No acumulado do ano, de janeiro a maio, a Receita Federal informou que a arrecadação no Brasil foi de R$ 1,1 trilhão. A cifra também representa um recorde da série histórica. Em relação a 2023, a alta real foi de 8,7%.
Neste ano, o governo federal deixou de arrecadar, em renúncias fiscais, R$ 51 bilhões. Esse número é menor, em relação ao mesmo período de 2023, em R$ 11,5 bilhões.
Em relação à administração da arrecadação, a Receita Federal informou que ela é diretamente responsável por 196,6 bilhões, em maio de 2024. Os outros R$ 6,3 bilhões bilhões ficaram a cargo de “outros órgãos administrativos”. Considerando apenas esses últimos, o aumento real foi de 12,6%.
Fonte: revistaoeste