O portal conservador publicou, nesta terça-feira, 18, uma reportagem sobre a prisão de Filipe Martins, assessor para Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro.
A reportagem observa que Martins está na cadeia há quatro meses, sem julgamento, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com base na delação do tenente-coronel Mauro Cid, Moraes determinou a prisão de Martins em 8 de fevereiro, por suposta viagem com Bolsonaro a Orlando, em 30 de dezembro de 2022, como parte de um “golpe de Estado”
Documentos obtidos com exclusividade por , contudo, desmentem a versão de Cid usada por Moraes na decisão.
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Evidências da presença de Filipe Martins no Brasil
O portal norte-americano cita as evidências de que Martins estava no Brasil em 30 de dezembro e depois dessa data, como ter feito viagens pelo aplicativo da Uber e compra de comida, além de ter voado em um voo doméstico.
“A prisão prolongada ocorre num momento em que o STF enfrenta críticas generalizadas por ultrapassar a sua autoridade para punir os oponentes”, afirma o portal, lembrando da alegação de Martins.
Correção no site da alfândega dos EUA
Uma correção foi feita no site da alfândega dos EUA na semana passada, depois de a defesa de Martins apresentar documentação adicional para provar que ele não viajou aos Estados Unidos na data alegada por Moraes.
Em uma carta aos advogados de Martins, o Departamento de Segurança Interna dos EUA afirmou que revisou a situação e “fez as correções necessárias nos registros”. Os advogados esperam que a atualização leve à liberação de Filipe.
Ações de Alexandre de Moraes contra conservadores
O portal cita, ainda, reportagens da imprensa norte-americana que destacaram a concentração de poder de Moraes: “Moraes tem usado seu cargo para reprimir conservadores e a liberdade de expressão no país. O New York Times acusou Moraes de usar ‘uma interpretação ampla dos poderes do tribunal’ para ‘investigar e processar, bem como silenciar nas redes sociais, qualquer pessoa que ele considere uma ameaça às instituições do Brasil’”.
Fonte: revistaoeste