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PolĂ­tica

Bolsonaro se compromete a auxiliar senadora de Mato Grosso com passaporte retido

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Após a posse da senadora Rosana Martinelli (PL/MT), que assumiu interinamente uma vaga no Senado, no dia 12 de junho, como a segunda suplente do senador Wellington Fagundes (PL/MT), um novo capítulo se desenrolou no cenårio político. O ex-presidente Jair Bolsonaro, também do PL, ligou para Fagundes nesta segunda-feira (17), para discutir a situação do passaporte de Rosana, que se encontra retido.

Segundo Fagundes, após a repercussão do assunto, tanto no Senado, quanto na imprensa, o ex-presidente manifestou seu compromisso em atuar ativamente para ajudar a resolver essa questão. “Bolsonaro me assegurou que está empenhado em resolver a situação do passaporte da senadora Rosana, inclusive mencionou que está disposto a contatar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), para agilizar o processo,” declarou o senador.

Em seu discurso de posse, Martinelli relatou que sofreu sançÔes por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) no final do ano passado, como bloqueio de bens e retenção de passaporte, e disse que atĂ© o presente momento estĂĄ impedida de viajar para o exterior em função dessa situação. “Fiquei meses sem saber o porquĂȘ de estar sendo punida, inclusive com as minhas contas bloqueadas. Eu fiquei sabendo do passaporte no dia em que eu fui fazer uma viagem internacional, quando a PolĂ­cia Federal me retirou do embarque. EntĂŁo, essa falta de esclarecimento, a falta de acesso Ă  informação foi o pior de tudo”, afirmou a senadora.

Bolsonaro destacou ao senador licenciado, Wellington Fagundes, que darĂĄ todo apoio Ă  Rosana Martinelli, que por sua vez afirmou que defenderĂĄ a anistia aos presos do 8 de janeiro, durante seu mandato. “NĂłs nĂŁo concordamos com qualquer tipo de depredação, mas sim com o direito Ă  liberdade de expressĂŁo. Jamais podemos abrir mĂŁo da nossa liberdade. E concordo que as pessoas que usaram de mĂĄ-fĂ© sejam investigadas, sejam punidas, mas tambĂ©m nĂŁo pode ser generalizado do jeito que foi: as pessoas sendo violadas em seu direito da maneira que foi,” afirmou a senadora.

Para finalizar, Martinelli declarou: “Eu nĂŁo tenho relação nenhuma com os atos antidemocrĂĄticos de 8 de janeiro de 2023. Eu fui penalizada um mĂȘs antes, ainda no ano de 2022.”

Fonte: odocumento

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