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Marine Le Pen: pesquisa prevê vitória de seu partido na França

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Uma pesquisa publicada na segunda-feira 10 revela que, se as eleições na França fossem hoje, o partido de direita Rassemblement National (RN, União Nacional), de Marine Le Pen, venceria com larga vantagem.

A pesquisa, realizada pela Toluna Harris Interactive for Challenges, M6 e RTL, mostra que o RN, partido que é cético em relação à União Europeia e defende regras para combater a imigração ilegal, saltaria dos atuais 88 deputados para entre 235 a 265. A bancada não seria suficiente para obter maioria absoluta, que requer 289 cadeiras.

As eleições para a Assembleia Nacional estão marcadas para 30 de junho e 7 de julho e foram convocadas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, depois da vitória esmagadora da direita nas eleições ao Parlamento Europeu, realizadas domingo 9.

As eleições antecipadas na França vão ocorrer pouco antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, em 26 de junho, aumentando sua repercussão internacional.

Parlamento Europeu

O Partido Popular Europeu, de centro, foi o mais votado na Europa no domingo, fazendo 186 cadeiras da 720. Aliado aos Socialistas e Democratas, Renova Europa e Verdes, as forças ditas “moderadas” somam 453 deputados.

Já a direita obteve 131 cadeiras no Parlamento Europeu. Esta soma inclui os Conservadores e Reformistas Europeus, com 73 deputados, e a Identidade e Democracia, com 58. As cem cadeiras restantes devem ir para independentes, segundo os resultados preliminares.

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Na Alemanha, a Alternativa para a Alemanha, de direita, aumentou sua votação de 11%, em 2019, para 16%. O Partido Social-Democrata, do chanceler Olaf Scholz, ficou em terceiro lugar, com 14%. A União Democrata-Cristã, de direita moderada, liderou com 30%.

Propostas da União Nacional na França

Segundo a CNN, a RN propõe aumentar os gastos, apesar do déficit crescente, priorizar os cidadãos franceses nos serviços públicos e inibir a imigração.

Os franceses estão descontentes com o aumento do custo de vida, devido ao descompasso entre oferta e demanda pós-pandemia e sanções contra petróleo e gás da Rússia. Muitos não aprovam as reformas liberais de Macron, como elevação da idade de aposentadoria.

Na eventual formação de um governo de direita, Macron apostaria no desgaste deles até as eleições de 2027.

Fonte: revistaoeste

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