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Política

Deputado gaúcho critica: Prioridade do governo não é ajudar o Rio Grande do Sul, é fazer política

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O deputado estadual Marcos Vinícius de Almeida (PP-RS) disse que a prioridade do governo Luiz Inácio Lula da Silva é fazer política, e não ajudar o Rio Grande do Sul. Ele proferiu a declaração em entrevista ao programa , nesta sexta-feira, 7.

“O governo não foi sensível com o Rio Grande do Sul”, disse Marcos Vinícius. “Para ajudar as vítimas desta calamidade, o governo criou o auxílio-reconstrução e vai dar em torno de R$ 5,1 mil por pessoa. No total, o custo será de R$ 1,2 bilhão.”

O deputado também criticou o leilão de arroz promovido pela gestão federal. Nesta quinta-feira, 6, o governo Lula comprou 300 mil toneladas de arroz. A compra é considerada desnecessária por parlamentares da esfera estadual e federal — e também por entidades agrícolas. Marcos Vinícius explicou que os produtores do Estado haviam ampliado a safra deste ano. 

“Nessa compra, que aconteceu ontem, o governo vai empenhar R$ 1,3 bilhão, podendo chegar até R$ 7 bilhões”, disse o deputado. “Então, a gente vê que a prioridade do governo não é ajudar o Rio Grande do Sul, é fazer política.”

Os agricultores conseguiram colher mais de 80% do arroz antes da tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul. Dessa forma, não deve haver falta do cereal nas gôndolas dos mercados a médio prazo. O governo lançou o edital com a justificativa de que poderia faltar o produto no Brasil.

“O edital não tinha uma justificativa plausível”, disse Marcos Vinícius. “Não há laudo técnico, de qualquer profissional, atestando a falta de arroz no Rio Grande do Sul.

De acordo com a , o Estado é o maior produtor de arroz do país, responsável por cerca de 70% da produção do cereal no Brasil. O governo temia que as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul poderiam afetar o abastecimento do produto.

O deputado estadual explicou que, no início da tragédia, muitos produtores ficaram isolados. O problema teria, de fato, impedido a distribuição de arroz para os demais Estados. Porém, com a criação de corredores humanitários, a produção voltou a ser distribuída.

Para Marcos Vinícius, o leilão do governo “não é justificável” e os vencedores do trâmite geraram suspeitas sobre a lisura do processo. Como noticiou ,

“Isso tudo que já identificamos deixa evidente que estamos por trás de um leilão muito estranho — para ser cuidadoso com as palavras”, disse Marcos Vinícius. “Com indícios de irregularidades muito graves, e reforço, um ponto que chamou muita atenção de todos nós é que não houve disputa nem lances entre as empresas.”

Por fim, o deputado destacou que o governo pretende usar o leilão como política e propaganda com para a gestão. 

“O governo criou até uma embalagem própria”, comentou Marcos Vinícius. “Um pacote de arroz com as cores do governo, logomarca, slogan. Então, o que movimenta o governo é a política.”

A entrevista completa do deputado estadual Marcos Vinícius ao pode ser conferida no YouTube da Revista . O programa é transmitido ao vivo, de segunda-feira a sexta-feira, a partir das 17h45.

Fonte: revistaoeste

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