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Nova pílula para tratar depressão pós-parto já está disponível para pacientes

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Uma nova pílula apresentou resultados positivos para tratar a pós-parto, que afeta até 1 em cada 5 mulheres que acabaram de dar à luz. Diferente de métodos tradicionais para reverter a doença, a pílula apresenta melhora nas pacientes três dias depois de ingerida.

Aprovada em agosto pela Food and Drug Administration, agência de saúde norte-americana, a zuranolona começou a ser prescrita por médicos no país agora. Antes da pílula, o único tratamento disponível era um injeção intravenosa, mas que era pouco usada por apresentar risco de sedação.

Em dois ensaios clínicos antes da aprovação, o medicamento melhorou os sintomas de depressão como ansiedade, dificuldade para dormir, perda de prazer, baixa energia, culpa ou retraimento social.

Depressão pós-parto

A depressão pós-parto, segundo o Ministé da Saúde, é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto.

Não existe uma única causa conhecida para o desenvolvimento do quadro, mas médicos a associam a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida.

Outros fatores como privação do sono, falta de apoio do parceiro e família, vício, alimentação inadequada e sedentarismo também podem contribuir.

No Brasil, a condição acomete aproximadamente 25% das mães no período de seis a 18 meses após o nascimento do bebê.

Hoje, no país, o tratamento é feito individualmente conforme cada caso, com a ajuda de medicamentos antidepressivos e psicoterapia.

Mas isso pode estar com os dias contados e, apesar de ainda não ter sido aprovada no país, a pílula é uma esperança.

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Pílula Zuranolona

A zuranolona já está sendo prescrita nos Estados Unidos e, os benefícios segundo psiquiatras são vários.

O medicamento não é indicado para depressão pós-parto leve, mas sim para quadros onde as mamães têm dificuldade em cuidar de si próprios ou dos bebês.

A zuranolona pode ser tomada juntamente com antidepressivos amplamente utilizados e a medicação tem a vantagem de produzir efeitos benefícios logo nos primeiros dias de uso oral.

Além disso, pacientes que fizeram o uso do medicamento, dizem que não sentiram nenhum efeito .

Benefício para os pacientes

Misty Richards, diretora médica de psiquiatria perinatal da Clínica de Serviços de Saúde Mental Ambulatorial Materna da UCLA Health, é uma das profissionais que tratou uma paciente com a pílula.

“Ela não estava tomando banho e nem comendo”, disse a médica, acrescentando que o marido da recém mamãe teve que tirar licença no trabalho para cuidar da esposa e do filho.

De início, ela iniciou um tratamento ambulatorial intensivo, mas mesmo durante o , a paciente se mostrava com potencial de atentar contra a própria vida.

Misty decidiu então iniciar a prescrição do medicamento e os resultados foram incríveis. Em torno de três dias depois do uso, a paciente afirmou que os sintomas começaram a desaparecer.

“Ela me disse que sente como se tivesse acabado de acordar”, contou a médica. “Eu realmente sinto que a estou conhecendo pela primeira vez. O marido dela estava chorando, super grato”, finaliza a profissional de saúde.

Diferente de outros métodos, a pílula age rápido e tem poucos efeitos colaterais. Foto: Sharon McCutcheon/Unsplash.

Diferente de outros métodos, a pílula age rápido e tem poucos efeitos colaterais. Foto: Sharon McCutcheon/Unsplash.

Com informações de NBC News.

Fonte: sonoticiaboa

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