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Política

Emanuel reforça: Não sou investigado e defendo transparência na apuração

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Conteúdo/ODOC – O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) se manifestou nesta quarta- (29), após a Operação Miasma 2. Deflagrada na última terça (28), a investigação apura a contratação por parte da Prefeitura da capital, de empresa para o fornecimento de software de gestão documental, por valor aproximado de R$ 14 milhões.

Sem ser citado, desta vez a operação mirou no empresário Antônio Ernani Kuhn, irmão da primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro. Antônio foi alvo de um de busca e apreensão em sua residência, no Edifício Diplomata, no bairro Araes. Ele acabou sendo preso em flagrante por não ter o registro de uma arma encontrada no imóvel. Foi arbitrada uma fiança de R$ 30 mil pela Polícia Federal ao empresário.

O gestor da capital lembrou o fato de não ter sido citado em nenhuma das duas fases das operações. “Nada pode ser jogado para baixo do tapete. Vocês podem perceber que todas essas denúncias ou operações, meu nome é sequer citado, não há envolvimento do prefeito de Cuiabá. E digo para você, não vai haver mesmo. Até porque eu não faço nada errado e não mando ninguém fazer nada errado. Como advogado, eu posso contribuir dizendo que a operação é uma medida cautelar autorizada pela justiça para se buscar provas. Faz parte do inquérito. E como vários outros que teve, contra a própria prefeitura mesmo, ele pode vir a ser arquivado”, diz ele em um vídeo compartilhado nas redes sociais.

Emanuel Pinheiro ainda afirmou que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. “O Prefeito da Capital é o maior interessado na elucidação dos fatos e que a verdade venha à tona. Eu tenho uma filosofia de vida, um conceito de vida, certo, que todo homem público deve estar aberto à investigação. E se estiver dentro, deve sair imediatamente da vida pública”, afirmou.

“Tem um famoso pensador que diz que o preço da liberdade é eterna vigilância. Homem público verdadeiro não teme a eterna vigilância”, completou o prefeito.

A Operação

A Operação Miasma, deflagrada pela Polícia Federal, investiga fraudes na formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão estão Antônio Kuhn, seu filho Ernani Rezende Kuhn e sua nora Camila Nunes Guimarães Kuhn, além de outras 11 pessoas físicas, cinco empresas e a Gerência Administrativa de Transporte da Secretaria.

Os investigados são suspeitos de fraude à licitação e peculato em contratos que somam R$ 1,7 milhão com a empresa SMT Transportes e Veículos Especiais, utilizando veículos que não pertenciam à empresa contratada e não possuíam capacidade técnica para o serviço.

A segunda frente da operação, conduzida em colaboração com a Controladoria-Geral da União (CGU), apura a contratação de uma empresa para fornecer software de gestão documental no valor de aproximadamente R$ 14 milhões.

As investigações indicam montagem no de adesão à ata de registro de preços e que o pagamento das licenças não correspondia à efetiva implantação do software. Mesmo após o pagamento de mais da metade do contrato, foi determinado o uso de um sistema de informação diferente para a gestão documental.

Fonte: odocumento

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