O ministro das Relações Exteriores de Israel, , ironizou, nesta terça-feira, 28, a decisão da Espanha de reconhecer oficialmente a Palestina como Estado. “Hamas agradece pelo seu serviço”, escreveu o israelense, em sua conta oficial do Twitter/X.
A medida gerou reação por parte do governo israelense, que já havia sinalizado uma crise diplomática entre os dois países na última sexta-feira, 24.
O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, disse por meio de um vídeo publicado nas redes sociais que o reconhecimento da Palestina como Estado é uma decisão histórica.
Sánchez também afirmou que o fato de reconhecer a Palestina é uma “necessidade para alcançar a paz”. Segundo o presidente espanhol, isso se trata de “uma questão de justiça histórica”.
O político ressaltou ainda que a medida não é adotada “contra ninguém, muito menos contra Israel”. Além disso, afirmou que a “decisão se baseia no respeito ao ‘direito internacional’ e na defesa da ordem internacional, baseado em regras”.
Críticas feitas pelo ministro de Israel
Katz criticou duramente a decisão. O ministro israelense afirmou que Sánchez “é cúmplice de incitar o genocídio do povo judeu e dos crimes de guerra”.
Ele também instruiu o governo israelense a enviar uma nota diplomática à Embaixada da Espanha em Tel-Aviv, para proibir serviços aos palestinos.
As críticas de Katz se estenderam à Ministra do Trabalho e Economia Social da Espanha, Yolanda Díaz. O ministro a acusou de antissemismo depois de ela usar a frase: “Do rio ao mar, a Palestina será livre”.
Depois das críticas, Yolanda disse que seu “compromisso não vai parar, independentemente de qualquer ameaça”.
Outros países passaram a reconhecer a Palestina como Estado
Além da Espanha, Irlanda e Noruega também reconheceram a Palestina como Estado. Os três países esperam que essa iniciativa incentive outros Estados a seguirem o mesmo caminho.
Fonte: revistaoeste