Conteúdo/ODOC – O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou, nesta sexta-feira (17), o delegado Geordan Fontenelle e o investigador Marcos Paulo Angeli, alvos da Operação Diaphtora, acusado de montar um “gabinete do crime” na Delegacia de Peixoto de Azevedo.
Ao site O Documento, o MPE confirmou que eles vão responder por peculato, corrupção passiva por aceitar suborno e corrupção passiva por solicitar suborno. O processo está em sigilo e será analisado pela Justiça.
Nesta quarta-feira (15), o Tribunal de Justiça determinou a soltura do delegado Geordan.
E nesta sexta-feira (17), decidiu também pela soltura de Marcos Paulo.
Contudo, eles deverão cumprir algumas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e a suspensão da posse e porte de arma de fogo e do passaporte.
A operação
A operação investigou um esquema de cobrança de propina que teria sido criado e comandado pelo delegado com ajuda do investigador.
De acordo com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, o delegado e o investigador são acusados de solicitar o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos; exigiam pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.
Conforme a investigação, o esquema ainda contava com participação de advogados e garimpeiros da região.
Fonte: odocumento