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Política

Mauro critica proposta de nova área ambiental e uso de dinheiro público: entenda seus argumentos

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Conteúdo/ODOC – O governador Mauro Mendes, do União Brasil, reiterou sua oposição à criação do Parque Estadual Cristalino II, e ironizou ao falar da abertura de uma vaquinha para arrecadar recursos estrangeiros e “criar parque em Mato Grosso e salvar o mundo”.

A área em questão é crucial para a conservação da biodiversidade e como barreira ecológica contra o desmatamento na Amazônia . A discussão sobre a criação do parque voltou à tona recentemente com a decisão da Justiça de extinguir a unidade.

Durante  coletiva na quinta-feira (9), Mauro Mendes ironizou a ideia de usar recursos públicos para criar o parque, afirmando que não deveria desviar verbas da saúde, educação e infraestrutura para tal fim. Ele sugeriu a abertura de um chamamento público para arrecadar fundos e indenizar proprietários de terras. Mendes se recusou a recorrer da decisão judicial e criticou a criação de parques sem compensações adequadas para as empresas afetadas.

“Vou criar uma vaquinha, um edital internacional para quem quiser doar dinheiro para fazer parque em Mato Grosso. Eu não posso pegar dinheiro da Saúde para pagar parque, não posso pegar o dinheiro das estradas, das escolas, para desapropriar área e transformá-la em parque para salvar o mundo, salvar o planeta”, disse Mauro Mendes.

“Não vou deixar o cidadão do meu estado na miséria por falta de educação e infraestrutura. Vou publicar um chamamento público para quem quer colaborar com o meio ambiente e salvar o mundo, doar alguns bilhões de dólares ou reais para que possamos indenizar outras pessoas. Porque senão, eles que criem lá no país deles os parques que acharem que devem. Aqui nós vamos tentar regularizar o que temos”, completou.

O Instituto Centro de Vida (ICV) alertou que a extinção do Parque Estadual Cristalino II pode ter repercussões negativas nos acordos internacionais assumidos Governo de Mato Grosso.

O parque foi criado em 2001, abrangendo 118 mil hectares na Amazônia mato-grossense. O processo de extinção começou em 2022 e culminou na decisão favorável à Sociedade Comercial do Triângulo Ltda, em parte devido a falhas processuais por parte do governo estadual.

Fonte: odocumento

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