A ministra da Saúde, Nísia Trindade, negou que haja desabastecimento de vacinas no Rio Grande do Sul. Afirmou que a informação é fake news e que doses de imunizantes “contra uma série de doenças”, como hepatites A e B, tétano e raiva, são enviadas para o Estado desde o último domingo, 5.
“Fake news seguem tentando promover caos, como se não bastasse a tragédia que a população gaúcha está vivendo”, declarou Nísia. “Enviamos ao Estado um reforço de 200 mil doses contra tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva e picadas de animais.”
Nísia também disse que “além dos estoques de vacinas pedidas nas enchentes” no RS, o ministério está repondo a rede de refrigeração. São enviadas 200 caixas térmicas de alta qualidade 4.800 bobinas de resfriamento. Os objetos serão usados para “o armazenamento correto dos imunizantes.”
“Todas as nossas forças tinham que estar focadas apenas no socorro às pessoas. As fake news, infelizmente, são parte da destruição contra a qual temos que trabalhar. Peço a todas e a todos para estarmos muito atentos neste momento”, declarou.
A ministra ainda compartilhou uma imagem em que aponta as denúncias de falta de vacinas no Sul como desinformação. “Vamos acompanhar para alertar as pessoas para não cairmos em fake news”, acrescentou.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma publicação em sua rede social em que nega que haja ‘fake news‘ nas denúncias de falta de imunizantes.
“A ministra da Saúde, ao invés de dizer onde estão as vacinas que questionamos a falta, faz um post acusando todo mundo de fake news”, declarou o presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
Afirmou que vídeos publicados nas redes não parecem ser desinformação, como alegou a ministra de Lula. “Pessoas recebendo doações de vacinas de municípios vizinhos, não me parece fake news“, justificou.
“O que me parece é que estamos cobrando ação de um governo ineficaz e quando sentem a pressão, saem acusando todo mundo de fake news para mostrar serviço. Você é uma vergonha, socióloga Nisia Trindade”, salientou Nikolas Ferreira.
Fonte: revistaoeste
