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Justiça determina bloqueio das contas do Cuiabá por dívida de bilheteria com o Mixto: saiba mais!

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Ari Miranda

Única News

O Cuiabá Esporte Clube teve suas contas bancárias bloqueadas pela Justiça na última quarta-feira (8), após uma ação movida pela equipe do Mixto Esporte Clube. O motivo seria o não-repasse dos valores de bilheteria na ordem de R$18.560,53, oriundos de uma partida entre as duas equipes em janeiro do ano passado, pelo Campeonato Mato-grossense.

A decisão foi assinada pelo juiz Gilberto Bussiki, da 9ª Vara Cível de Cuiabá, que decidiu pelo bloqueio da quantia em questão dos cofres do Dourado.

Em nota oficial divulgada na tarde desta sexta-feira (10), o Dourado informou que os valores referentes à bilheteria da partida, realizada no dia 21 de janeiro de 2023, na Arena Pantanal, deveriam ser 100% revertidos ao clube Alviverde, uma vez que o clube era o mandante da partida. Todavia, a diretoria dos dois clubes decidiu, em comum acordo, dividir metade da renda, para agregar valor ao futebol estadual.

Porém, segundo a nota, Dorileo Leal, presidente do Mixto à época, recusou publicamente o dinheiro, ao discordar da quantia que o time do Cuiabá iria repassar ao “Tigrão da Vargas”, que deduziu do valor total as despesas da equipe com a partida.

O time rival afirmou ter sido responsável pela boa audiência do estádio, não concordando com a dedução das despesas que o Cuiabá teve com a transmissão da partida, entre outros”, disse o auriverde na nota.

“Tal alegação está além de alucinação, já que o Cuiabá está há anos na elite do futebol brasileiro, competindo na Série A e competições internacionais, com cronograma ao longo da temporada e consequentemente audiências relevantes na Arena Pantanal”, completou.

Na nota, o Cuiabá ressalta ainda que na época da proposta feita ao Mixto, o ex-presidente do clube foi deselegante e chegou a rir da proposta do auriverde em ceder parte da bilheteria para sua equipe.

“(…) se o seu presidente renunciou publicamente aos valores que Cuiabá tinha oferecido, não havia motivo para fazer qualquer revisão ou pagamento. Surpreendentemente, Cuiabá viu a prisão do valor implorado pelo rival através de uma ordem judicial que ignora a demissão declarada publicamente pelo representante do Mixto”, concluiu a direção do Dourado, informando ainda que tomará as providências cabíveis.

O Mixto Esporte Clube por sua vez, disse em publicação no seu portal oficial que há um ano vem tentando, sem suscesso resolver a situação com a diretoria do Cuiabá.

“O Mixto tem tentando resolver a situação há quase um ano de forma administrativa e amigável, mas jamais fomos sequer atendidos pelo Cuiabá. Quando tivemos retorno, sempre recebemos muita arrogância e indiferença, o que demonstra o interesse claro do Cuiabá em realizar o calote da renda dividida”, afirmou o presidente do Tigrão, Vinícius Falcão.

Além disso, o clube afirma que o valor de pouco mais de R$ 18 mil não condiz com a metade do que foi arrecadado na partida.

O Mixto entende que o valor justo seria algo em torno de R$ 29,7 mil para cada clube. O restante das despesas acusadas no borderô é concordância entre as equipes”, ressaltou o Tigrão na publicação.

“Apesar das tratativas amigáveis propostas pela diretoria mixtense, houve desdenho e arrogância por parte da diretoria do Cuiabá, o que levou essa situação à justiça”, pontuou a equipe alvinegra.

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Fonte: unicanews

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