O diplomata Edmundo González Urrutia foi designado como sucessor da líder da oposição María Corina Machado pela . Ele aceitou neste domingo, 21, sua indicação como candidato da coalizão de oposição e deve enfrentar o ditador nas eleições da , em 28 de julho.
González foi confirmado na sexta-feira 19, de “forma unânime”, depois de longas reuniões e a desistência de Manuel Rosales, governador do estado petrolífero de Zulia, que havia sido indicado pelo Um Novo Tempo (UNT), que é membro da aliança.
Em publicação no Twitter/X, ele afirmou que aceita a imensa honra e responsabilidade de ser o candidato de “quem quer a mudança no país” e enviou um abraço ao povo venezuelano.
Acepto el inmenso honor y la responsabilidad de ser el candidato de todos los que quieren un cambio por la vía electoral. Un abrazo al pueblo de Venezuela.
— Edmundo González (@EdmundoGU) April 21, 2024
A PUD registrou González como candidato à Presidência depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela impediu o registro de Corina Yoris, que substituía María Corina, tornada inelegível pelo chavismo por 15 anos.
A apresentação do nome do diplomata foi feita em março, durante uma prorrogação concedida pelo órgão eleitoral, em meio a críticas externas ao impedimento da candidatura de Corina Yoris.
Desde agosto de 2021, regime e oposição na Venezuela estão em processo de negociação, mediado pela Noruega, visando a realização de eleições. Nos diálogos, foi definido que as eleições devem ser conduzidas de forma justa e transparente, com a presença de observadores internacionais.
Nos últimos meses, no entanto, a ditadura tem aprofundado a perseguição à oposição. Além da confirmação da inabilitação de María Corina pela Suprema Corte, alinhada ao regime, a Promotoria mandou prender adversários, muitos deles aliados próximos da política.
Até mesmo aliados de Maduro, como o presidente colombiano Gustavo Petro, têm criticado o cerco aos adversários. Ele chegou a se reunir com opositores.
Fonte: revistaoeste