O , Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou, nesta quarta-feira, 17, novos leitos para hospitais públicos da capital e da Grande São Paulo. De acordo com o comunicado, serão 386 novas unidades.
As vagas serão ativadas de forma gradativa nos próximos meses, de acordo com o governo paulista. O Instituto Emílio Ribas terá um total de 56 leitos. Desses, 28 vão operar de forma imediata.
Conforme o governador, a medida é uma maneira de “fortalecer” a assistência aos usuários da rede pública de saúde.
“O SUS é nosso maior patrimônio, é universal, mas vem sofrendo com o subfinanciamento há anos”, declarou Tarcísio de Freitas. “Criamos a Tabela SUS Paulista para dar o exemplo e remunerar várias vezes o que é remunerado, cobrando a contrapartida da produção dos hospitais.”
A medida visa ao aumento da quantidade de leitos e de procedimentos. Para a gestão estadual, a prioridade é mobilizar os leitos do entorno antes de abrir novos hospitais.
Outros cem leitos serão entregues no Hospital Heliópolis, na zona sul da capital, e mais 30 no Hospital Regional de Osasco. No HC, serão 200 vagas a mais.
Conforme Tarcísio de Freitas, o reforço tem como objetivo “desafogar” unidades que enfrentam picos de atendimentos, em razão dos casos de dengue e das doenças respiratórias, como covid-19 e gripe.
Segundo o comunicado, os novos leitos no HC pretendem prestar atendimento a todos os institutos, incluindo o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. A medida também prevê viabilizar mais 4,8 mil internações por ano.
Além disso, o HC vai ganhar 12 novas salas cirúrgicas, com uma projeção de aumento de 8,8 mil procedimentos de alta complexidade por ano.
“Esses novos leitos equivalem a dois hospitais de médio porte a mais para a população e reforçam o compromisso da atual gestão em fortalecer a assistência aos usuários da rede pública”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva.
O anúncio ocorreu no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC), com a presença de Eleuses Paiva; do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), André do Prado; e de autoridades estaduais e gestores da área da saúde.
Fonte: revistaoeste