O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) disse querer “aniquilar” os “liberais” e os “fascistas de plantão”, depois de ter sido um membro do (MBL) no Congresso Nacional, na última terça-feira 16. O discurso foi feito na Comissão de Administração e Serviço Público.
“Dentro deste auditório tem uma força robusta de quem se posicionou, de quem não custeou o alambrado no enfrentamento ao fascismo de plantão”, afirmou o deputado do Psol, ao se direcionar à mobilização de servidores técnico-administrativos de universidades federais e de institutos federais por reajuste salarial que participavam da comissão.
O deputado do Psol declarou que não existe a “ilusão” de que “a derrota do fascismo se dá, exclusivamente, pela via eleitoral. Mas que não é possível “desprezar a necessidade de derrotar, também eleitoralmente, o fascista que estava na Presidência da República”, em referência a Jair Bolsonaro (PL).
“Mas a quantidade da mobilização é que faz a diferença para que o fascismo seja, definitivamente, enterrado”, disse Glauber Braga. “E, também, porque é fundamental que essa luta seja traduzida no aniquilamento daqueles que querem destruir os institutos federais e as universidades públicas brasileiras: que são os liberais e os fascistas de plantão.”
Além da agressão contra o membro do MBL, o deputado do Psol Glauber Braga também partiu para cima do também deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP). A confusão também ocorreu dentro da Câmara dos Deputados e foi filmada por pessoas que estavam presentes.
Em coletiva de imprensa, Kim Kataguiri afirmou que o deputado psolista precisa ser punido severamente, para que outras agressões não ocorram na Câmara.
“Precisa haver uma punição veloz até para que ela seja efetiva”, disse Kim Kataguiri. “Até para que a gente não incentive esse tipo de comportamento agressivo e violento contra outros colegas. Contra outros cidadãos aqui dentro dessa Casa.”
Kim Kataguiri também declarou que entrará com uma ação judicial contra Braga. “Além das representação no conselho de ética, também pretendo ingressar com uma ação judicial para que ele seja obrigado a não só me indenizar, mas também se retratar publicamente”, disse.
Fonte: revistaoeste