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Política

Vereadores favoráveis à investigação de Emanuel estão voltando para sua base política

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Conteúdo/ODOC – O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), anunciou que alguns dos vereadores que inicialmente votaram pela abertura de uma Comissão Processante na Câmara estão retornando à base do governo no Legislativo municipal. Entre esses vereadores, destacam-se Wilson Kero Kero (PMB) e Lilo Pinheiro (PP).

No entanto, essa afirmação de Emanuel vai de encontro ao comportamento público dos vereadores. Kero Kero, por exemplo, é o presidente da comissão que investiga denúncias contra o prefeito e tem feito críticas frequentes a ele durante as sessões. Por sua vez, Lilo Pinheiro deixou o PDT para se filiar ao PP e já manifestou seu apoio ao pré-candidato à prefeitura, Eduardo Botelho, do partido União Brasil.

Emanuel Pinheiro explicou que a relação com a Câmara Municipal é pautada pela institucionalidade e republicanismos, evitando pressões sobre os vereadores. Ele enfatizou que a maioria dos vereadores está retornando à base do governo, ressaltando que as divergências foram pontuais e devem ser respeitadas.

No entanto, desde janeiro de 2024, ano eleitoral, os vereadores da base têm se esforçado para distanciar suas imagens do prefeito. Isso incluiu a ausência de representantes do governo em eventos que poderiam fortalecer politicamente Emanuel Pinheiro, como a cerimônia de posse de 485 novos servidores da Secretaria Municipal de Saúde.

Nesse evento, apenas o ex-vice líder do governo, Luís Cláudio (MDB), e os vereadores Sargento Vidal (MDB) e Cezinha Nascimento (União Brasil) estiveram presentes, sendo que os três votaram contra a abertura da Comissão Processante. Cezinha Nascimento inclusive enfrentou discussões dentro de seu partido sobre a possibilidade de expulsão por infidelidade partidária.

Emanuel Pinheiro afirmou estar decepcionado com o cenário político na Câmara Municipal, criticando a sustentação da denúncia contra ele mesmo após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogar as medidas que o afastaram do cargo. Ele considerou a denúncia frágil e injusta, destacando que a revogação das medidas pelo STJ deveria encerrar o caso.

Fonte: odocumento

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