Conteúdo/ODOC – O empresário Antônio Galvan se pronunciou em relação às acusações de desvio de dinheiro da Aprosoja Mato Grosso, afirmando que já prestou depoimento em uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e que não foi comprovada nenhuma irregularidade em sua gestão.
“Eu fui inquerido numa CPI justamente sobre isso, nada comprovado. Algumas pessoas do nosso conselho fiscal foram inqueridas na CPI da Assembleia e nada foi provado. Gostaria até de saber onde houve desvio de recurso na Aprosoja, porque nós somos auditados, a Assembleia analisa as contas”, declarou Galvan.
As declarações do empresário surgem após o presidente da Assembleia Legislativa mencionar um suposto uso irregular do fundo da Aprosoja durante os anos em que Galvan esteve na presidência, o que estaria impactando na votação de um projeto de lei de rateio do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) entre entidades sindicais.
Galvan também relembrou seu depoimento na CPI da Sonegação Fiscal em 2021, onde não houve confirmação de fraude relacionada ao desvio de R$ 500 milhões do Fethab. Ele contestou as alegações de que teria utilizado o dinheiro de forma irregular, negando qualquer envolvimento em atividades antidemocráticas.
“Se existe algum ato antidemocrático, que você me apontasse”, desafiou Galvan, em resposta às acusações do presidente Botelho, que o citou em um processo do STF do mesmo ano, no qual a Polícia federal investigava indícios de financiamento de atos contra a democracia brasileira.
Até o momento, segundo Galvan, nada foi comprovado contra ele, apesar das investigações em curso. A polêmica em torno do suposto desvio de recursos da Aprosoja Mato Grosso continua a ser tema de debate e investigação tanto no âmbito legislativo quanto judicial.
Fonte: odocumento
