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Assis, Amália e Gisela criticam a volta do DPVAT como estratégia de arrecadação do governo

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Os deputados federais de Mato Grosso Coronel Assis (União), Amália Barros (PL) e Gisela Simona (União) detonaram, em entrevista ao RepórterMT, a ção do Projeto de Lei Complementar (PLP) Nº 233/23, que recria o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT). A proposta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi aprovada com 304 votos favoráveis nessa terça-feira (09), e agora segue para o Senado Federal.

Para a Amália, que votou contra a proposta, a recriação do tributo ‘demonstra a sanha’ do governo petista em arrecadar.

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“A recriação de mais um imposto, dessa vez o DPVAT demonstra mais uma vez a sanha arrecadatória deste governo”, declarou.

A parlamentar ainda lembrou que, em 2020 na gestão de Jair Bolsonaro (PL) o tributo foi extinto por meio de uma . Na época, foi divulgado ainda supostas práticas de corrupção na gestão dos recursos.

“A volta de um imposto que se mostrou ter arrecadação excessiva e envolvidos em escândalos de corrupção em governos anteriores não pode dar certo, por isso o presidente Bolsonaro o extinguiu”, emendou.

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O Coronel Assis também foi um dos deputados que representam Mato Grosso no Congresso que votou contra a aprovação do projeto petista. Segundo ele, o novo DPVAT é um imposto disfarçado e que deve apenas indenizar as vítimas de graves, deixando as vítimas de acidentes leves de fora.

“Vem aí o SPVAT, sim é um novo DPVAT, com uma nova roupagem e que não deve cobrir parte do que era coberto anteriormente. O novo DPVAT vai aumentar o custo do seguro. Nós estamos vivendo uma bonança no Brasil, o governo que hoje está no poder tem um perfil de gastar mais do que arrecada. Isso na verdade é um imposto disfarçado. Temos também a questão da desigualdade, porque esse SPVAT indenizará somente as vítimas de acidentes graves, e quanto as outras vítimas? Afinal, todos pagarão esse seguro”, declarou.

A deputada Gisela, por sua vez, declarou que votou contra a proposta em decorrência do regime de urgência, na tramitação da matéria, e também pela questão que ficou em aberto – um “cheque em branco” – no que trata o valor do seguro a ser pago pelos motoristas brasileiros.

“Votei contra o PL porque ele veio sob o regime de urgência, sem discussão nas comissões, ficando em aberto o custo do seguro, gerando uma insegurança para quem paga, quanto ao valor. Outro ponto é que foi deixado para a Caixa Econômica operar, está que já tem tantas outras atribuições e infelizmente tem serviço lento para atender uma vítima de acidente que precisa de remédios, consultas e providências urgentes”, afirmou.

Fonte: reportermt.com

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