Na manhã da terça-feira 9, um grupo de militantes do fechou uma rodovia no Estado da . Eles realizavam uma manifestação para celebrar os 40 anos do grupo invasor.
Em seu website, o MST informou que o ato faz parte da “Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária” e que 3 mil militantes partiram de Feira de Santana em direção à capital, Salvador, a cerca de 110 quilômetros do ponto inicial.
A caminhada está programada para durar até o dia 17. O MST também alega que, durante a ação, os invasores vão “dialogar com a população sobre a violência no campo e a necessidade da reforma agrária”.
Um vídeo mostra os participantes abordando motoristas e motociclistas em uma rodovia estadual. Alguns bloqueavam a passagem e seguravam porretes de madeira. Também é possível ver uma fila de veículos e motocicletas aguardando para continuar o trajeto.
“O inimigo é sujo mesmo, viu? ‘Tô’ querendo ir trabalhar, olha essa perturbação”, disse uma das motociclistas, ao deparar com a cena. “É mole? Eu quero trabalhar, vocês não têm o que fazer não? Atribulação do inimigo logo de manhã cedo, rapaz”.
O bloqueio do MST também contou com a presença do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e do deputado federal Valmir Assunção (PT). À imprensa, Rodrigues desejou boa caminhada aos participantes e disse não haver crime em “marchar em defesa da reforma agrária”.
No mês de abril, o autoproclamado “movimento social” costuma fazer protestos, invasões de terras e ocupação de prédios públicos em razão do aniversário dos conflitos de Eldorado do Carajás (PA), em 17 de abril de 1996, quando a entrou em confronto com os sem-terra. O MST alega que a PM matou 21 militantes na ocasião.
Neste ano, no entanto, o grupo invasor decidiu . Alguns por parte dos militantes.
Cerca de 400 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram uma fazenda na cidade de Itabela, no sul da Bahia. A invasão ocorreu na madrugada desta terça-feira, 9.
Em nota, o MST afirma que o ato “reivindica a área para fins de reforma agrária”. Além disso, os militantes usaram o ato para atacar o agronegócio brasileiro. De acordo com o movimento, o agro “usa trabalho escravo” e “concentra miséria”.
A terra invadida pertence à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Dessa forma, a invasão pode ser encarada como um ato contra o governo federal.
Fonte: revistaoeste