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Nova máquina de ressonância revela detalhes do cérebro 10 vezes mais precisos, auxiliando no estudo do Alzheimer

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Uma nova máquina de magnética mostrou imagens do cérebro com 10 vezes mais precisão quando comparada ao scanner tradicional.

Desenvolvida por pesquisadores franceses, a máquina é a esperança para entender mais sobre doenças neurodegenerativas. Isso porque as imagens são extremamente detalhadas e permitem enxergar minúsculos vasos do córtex cerebral.

Com as imagens mais visíveis, abre-se a possibilidade de entender melhor sobre doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. “Sabemos que uma área específica do cérebro – o hipocampo – está implicada na doença de Alzheimer, por isso esperamos poder descobrir como funcionam as células nesta parte do córtex cerebral”, disse a pesquisadora do CEA, Anne-Isabelle Étienvre.

Primeiros testes

Com 11,7 teslas de potência, a máquina desenvolvida por Pesquisadores da Comissão de Energia Atômica da França (CEA), foi usada pela primeira vez para escanear uma abóbora, em 2021.

Mas com o avanço do estudo, as autoridades do país concederam licenças para testes em seres humanos.

Nos últimos meses, 20 voluntários saudáveis foram os primeiros a entrar na máquina de ressonância, que fica localizada na área do Plateau de Saclay, em Paris.

O novo scanner vai ajudar a compreender melhor a relação entre a estrutura do cérebro e as funções cognitivas, como por exemplo quando lemos um ou até mesmo realizamos contas mentais.

Iluminando o cérebro

Os resultados foram incríveis.

“Esta inovação mundial permitirá uma melhor detecção e tratamento de patologias cerebrais”, disse a ministra da Pesquisa da França, Sylvie Retailleau.

Um dos principais objetivos de um scanner tão poderoso é refinar ainda mais a compreensão da anatomia do cérebro e os pesquisadores estão prestes a conseguir isso.

Em uma imagem que compara diferente potência de ressonâncias magnéticas, o resultado gerado pela nova máquina é incrível.

O cérebro sai muito mais detalhado e é possível ver pequenas áreas que antes não se via.

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Promissor contra doenças

Agora, os cientistas querem mapear como alguns medicamentos usados para o transtorno bipolar, como o lítio, se distribuem no órgão.

“Se pudermos compreender melhor estas doenças tão prejudiciais, seremos capazes de diagnosticá-las mais cedo – e, portanto, tratá-las melhor”, disse Anne.

Com 11,7 teslas de potência, a máquina gerou resultado mais precisos e claros. Foto: Comissão de Energia Atômica da França (CEA).

Com 11,7 teslas de potência, a máquina gerou resultado mais precisos e claros. Foto: Comissão de Energia Atômica da França (CEA).

Com maior precisão, os pesquisadores acreditam que será possível entender mais sobre doenças. Foto: Comissão de Energia Atômica da França.

Com maior precisão, os pesquisadores acreditam que será possível entender mais sobre doenças. Foto: Comissão de Energia Atômica da França.

Com informações de The Business Standard.

Fonte: sonoticiaboa

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