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Agronegócio

Potencial de crescimento da produção no Vale do Arinos: oportunidades e perspectivas promissoras

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Dar mais visibilidade a uma região que concentra um rebanho de, aproximadamente, 1,3 milhão de cabeças de gado e vive uma fase de expansão da agricultura, ocupando pouco mais de 500 mil hectares. Esta é a meta da deputada estadual Sandy de Paula (União Brasil), autora do e-book “Vale do Arinos, desafios e oportunidades”. 

Com 40 páginas, o livro eletrônico faz o resgate histórico (até os dias atuais) de um local rico em produção pecuária, agrícola e turística em Mato Grosso. Uma das propostas é melhorar a vida dos moradores dos quatro municípios que compõem o Vale. 

Os potenciais e desafios da região é o destaque do Conexão FPA-MT desta semana. 

Os municípios que compõem o Vale são Juara, Porto dos Gaúchos, Novo Horizonte do Norte e Tabaporã. “Tabaporã e Portos dos Gaúchos são municípios que já estão avançados na produção agrícola de milho e soja. Enquanto Juara, ainda possui um perfil muito forte na pecuária com mais de um milhão de cabeças de bovinos”, explica Sandy. 

A deputada pontua que o objetivo é levar visibilidade para uma região próspera e muito produtiva. Entretanto, um dos principais desafios é obter ajuda dos poderes públicos para que o Vale possa produzir, ainda mais. 

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Foto: Reprodução

“Nós apresentamos os problemas de infraestrutura como as rodovias, para escoar a produção. A educação superior, os cursos técnicos que não temos disponíveis e os que temos, são poucos e não atende a necessidade da região. Acesso a telefonia móvel e o investimento no turismo agroecológico”, afirma. 

Falta de olhar diferenciado de órgãos públicos

Para o diretor técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, a visibilidade do livro pode beneficiar o setor mostrando o “Mato Grosso que dá certo” mas que ainda precisa desenvolver a infraestrutura.

“Por ser uma região que é muito servida de águas, tem a necessidade de pontes, asfaltamento e manutenção nas estradas vicinais. Vale lembrar que um plantel de 1,3 milhão de cabeças, normalmente, está mais distante das rodovias que a área da agricultura”, comenta Manzi. 

Para que os investimentos sejam feitos a agroindustrialização se aproxime dos grandes plantéis tendo em vista que Juara e Juína possuem indústrias frigoríficas. 

“O de Juara abate além da sua capacidade e o de Juína está fechado hoje. Mais fácil do que trazer indústria é fortalecer a reabertura dessa indústria (em Juína) para que o produtor leve os animais para serem abatidos de uma forma mais rápida, com mais bem-estar e competitividade”, frisa. 

Manzi ainda pontua que transformar uma área de cerrado, onde tinha pastagem de cerrado em lavoura, é diferente da região do Vale do Arinos que é ou de mata de transição ou de florestas. 

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Fonte: canalrural

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