Os gigantes do varejo anunciaram o fechamento de 750 lojas, o que pode resultar em 35 mil demissões. Dentre as empresas em crise estão a Americanas, o Dia, a Marisa, o Carrefour e a Casas Bahia.
, por exemplo, pelo menos 3,5 mil pessoas podem perder o emprego. Atualmente com 5,5 mil funcionários, a empresa deve manter apenas 2 mil depois de sua reestruturação. Quase 350 lojas serão afetadas.
, vai fechar 123 estabelecimentos, entre hipermercados e lojas da rede Todo Dia. A estimativa da é que pelo menos 12,5 mil pessoas entrem na leva de demissões.
Marisa e Americanas acentuam a crise do varejo
Outra grande varejista em crise financeira é a Marisa, focada em moda e acessórios. Em 2023, por exemplo, a empresa fechou 91 lojas. Mais de 2 mil funcionários devem perder o emprego.
. Pelo menos 152 lojas foram fechadas nos últimos meses, e, entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, o número de trabalhadores desligados superou 7 mil.
A Casas Bahia é outro gigante que passa por uma crise. Entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023, a empresa demitiu 8,6 mil pessoas. A companhia informa que fechou pontos de venda deficitários ou com margens negativas.
Análise sobre casos de fechamento
Na avaliação do presidente da SBVC, Eduardo Terra, os motivos que levaram ao fechamento de tantas lojas variam. Ao longo dos últimos anos, as empresas sofreram com a pandemia, com o avanço da inflação e com a restrição ao crédito a partir do aumento das taxas de juros.
Ao portal Metrópoles, Terra disse que o inimigo comum das grandes redes do varejo é o crescimento do modelo de “atacarejo” no país. Este último mistura atacado com varejo em uma só loja.
Não por acaso, o Carrefour, embora tenha divulgado o fechamento de 123 estabelecimentos, também anunciou a abertura de dez a 12 novas lojas do Atacadão e entre sete e nove do Sam’s Club no país.
Fonte: revistaoeste