Preso pela , neste domingo, 24, o conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, já fez campanha para a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2014.
Naquele ano, Brazão pediu votos para Dilma ao lado do então deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ).
Meses depois, Brazão conseguiu apoio na Assembleia Legislativa do Rio, inclusive do PT, para ser indicado ao tribunal de contas. Naque momento, Jorge Picciani, do mesmo partido de Brazão, presidia a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Na eleição em que Brazão apoiou Dilma, o MDB “rachou” estrategicamente. Parte da sigla optou pelo apoio à petista, e outra, pelo então candidato Aécio Neves (PSDB). Jorge Picciani, por exemplo, divergiu de Brazão e declarou apoio ao tucano.
Além de Brazão, o irmão dele, o deputado Chiquinho (União Brasil-RJ), e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa foram detidos pela PF.
De acordo com a PF, agentes cumpriram ainda 12 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal, na cidade do Rio de Janeiro.
A ação teve a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Na noite de 14 de março de 2018, depois de sair do Instituto Casa das Pretas, no centro do Rio, Marielle e Anderson foram mortos a tiros.
Investigações e uma delação premiada apontam o ex-policial militar Ronnie Lessa como autor dos disparos. Treze tiros atingiram o veículo.
Fonte: revistaoeste