A gripe aviária já provocou a morte de milhares de focas e leões-marinhos em diferentes partes do mundo. A doença causou perturbações nos ecossistemas onde esses animais são predadores perto do topo da cadeia alimentar.
As mortes desses mamíferos acendem o alerta para possíveis mutações do vírus, que podem afetar outras espécies, incluindo humanos.
Além disso, segundo a , “a perda de vida selvagem na escala atual apresenta um risco sem precedentes de colapso da população de vida selvagem, criando uma crise ecológica”.
O surto global da doença que começou em 2020 levou à morte de milhões de aves domésticas e se espalhou para a vida selvagem. O vírus foi detectado em focas nas costas leste e oeste dos , onde mais de 300 morreram.
Gripe aviária em mamíferos marinhos na América do Sul
A situação da gripe aviária em mamíferos marinhos é ainda mais grave na América do Sul. No subcontinente, mais de 20 mil leões-marinhos morreram no Chile e no Peru, além de elefantes-marinhos na .
Na região sul-americana, as focas nunca tinham tido contato com a doença, assim como na Antártida, onde foi detectada pela primeira vez em fevereiro.
Muitas espécies afetadas têm populações relativamente estáveis. Cientistas se preocupam, no entanto, com a possibilidade de o vírus se espalhar para animais mais ameaçados.
Revista , com informações da Agência Estado e da Associated Press
Fonte: revistaoeste