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Ciência & Saúde

Inteligência Artificial domina reator de fusão nuclear: avanço tecnológico em destaque

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High Energy Particles Flow Through A Tokamak Or Doughnut-Shaped Device. Antigravity, Magnetic Field, Nuclear Fusion, Gravitational Waves And Spacetime Concept
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Os reatores de fusão nuclear são bem difíceis de controlar: você precisa aquecer um gás a temperaturas altíssimas, de até 150 milhões de graus, enquanto aciona eletroímãs para evitar que ele se expanda e danifique as paredes da estrutura – tudo isso sem gastar mais energia do que a gerada pela fusão.

O equilíbrio entre essas variáveis é delicado, e um dos principais obstáculos que impedem esse tipo de reator de se tornar uma fonte de energia viável em escala comercial. Mas um grupo de físicos da Universidade Princeton diz ter encontrado a resposta.

Eles criaram um algoritmo de IA que é capaz de identificar situações de instabilidade do plasma (o gás aquecido), e agir para controlá-las, 300 milissegundos antes que elas aconteçam (1).

A IA foi alimentada com dados de vários reatores experimentais, e aprendeu sozinha o que deveria fazer. Em seguida, foi testada com sucesso num deles, mantido pelo National Fusion Facility (laboratório do governo americano na Califórnia). 

Fonte 1. Avoiding fusion plasma tearing instability with deep reinforcement learning. E Kolemen e outros, 2024

Fonte: abril

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