O presidente da Frente Parlamentar da AgropecuĂĄria (FPA), mais conhecida como Bancada de AgronegĂłcio, deputado federal (PP-PR), disse, nesta terça-feira, 12, que a gestĂŁo da , deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), darĂĄ âtranquilidadeâ Ă tramitação de matĂ©rias importantes para a bancada.
âCom a deputada Caroline de Toni, teremos uma certa tranquilidade para tramitar os temas que ainda estĂŁo dependendo dessa seriedade da tramitaçãoâ, declarou Lupion a jornalistas.
Conforme o parlamentar, o deputado petista Rui Costa (SP), que comandou a CCJ em 2023, tinha um âviĂ©s muito contrĂĄrioâ Ă s pautas da FPA, por isso, eles nĂŁo insistiram muito para pautar os projetos considerados importantes.
Para o inĂcio do funcionamento da CCJ, Lupion destacou que deve pedir celeridade na tramitação de um âpacote anti-invasĂ”esâ, tendo em vista que, em abril, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) promove o âabril vermelhoâ. O pedido de celeridade tambĂ©m deve alcançar a ComissĂŁo de Agricultura.
âVamos trabalhar rapidamente todas elas para que a gente consiga avançar com elasâ, continuou Lupion. O presidente da Bancada do Agro ressaltou ainda que Caroline de Toni recebeu os pedidos da FPA com ânaturalidadeâ, pois ocupa o cargo de diretora jurĂdica da bancada.
âĂ obvio que existe um mĂ©todo de procedimentos na CCJ, em que hĂĄ um colĂ©gio de lĂderes que precisa definir [a prioridade dos] os projetosâ, observou Lupion. âCabe a mim apresentar as prioridades e pedir apoio.â
Um dos projetos que devem estar no âpacote anti-invasĂ”esâ Ă© um PL que veda a concessĂŁo de benefĂcios sociais, crĂ©dito agrĂcola ou nomeação em cargos pĂșblicos para pessoas que participam de invasĂ”es de terras.
A proposta estĂĄ inclusa no âpacote anti-invasĂ”esâ
- â Pune com mais rigor as invasĂ”es a propriedades privadas e produtivas;
- â Impede que invasores de propriedades rurais sejam beneficiĂĄrios de programas relacionados Ă reforma agrĂĄria, regularização fundiĂĄria ou linhas de crĂ©dito voltadas ao setor;
- â Penaliza invasĂ”es de terras com suspensĂŁo ou impedimento de acesso a programas de reforma agrĂĄria;
- â Aumenta a pena de esbulho possessĂłrio, ou seja, a ocupação de um determinado bem, mediante violĂȘncia, clandestinidade ou precariedade, para atĂ© oito anos de detenção;
- â PropĂ”e a perda de benefĂcios de programas sociais a quem invade;
- â Classifica como terrorismo atos violentos contra propriedades pĂșblicas e privadas;
- â Permite a ação da polĂcia sem a necessidade de ordem judicial para retomada de propriedades invadidas.
Fonte: revistaoeste