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Política

Coronel do Exército preso em operação da PF ganha liberdade concedida por Moraes

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu liberdade provisória nesta sexta-feira, 8, ao coronel do Exército Bernado Romão Corrêa Netto, segundo o Poder360. Ele havia sido preso na Operação Tempus Veritatis, que investiga um suposto plano de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Presidência.

No momento em que Moraes determinou sua prisão, o coronel estava nos Estados Unidos. Ele foi detido ao retornar ao Brasil em 11 de fevereiro. Na decisão pela liberdade, o ministro do STF determinou que Corrêa Netto cumpra outras medidas cautelares.

Investigações da PF consideram que o coronel integrava um núcleo responsável por incitar militares a participarem do suposto plano de golpe de Estado. Teria sido ele quem convocou a reunião em novembro de 2022 para supostamente discutir estratégias para golpe de Estado.

A investigação da PF resultou na Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro, cujos alvos eram aliados do governo de Bolsonaro. O ex-presidente teve de entregar o passaporte para a PF, em meio a uma série de mandados e prisões de aliados. As ações foram autorizadas por Moraes.

O advogado do coronel Corrêa Neto, Ruyter de Miranda Barcelos, negou à Folha de S. Paulo a existência de acordo para delação premiada.

“Na Polícia Federal, o assunto delação premiada não foi abordado”, afirmou Barcelos. “Meu cliente respondeu a todas as perguntas formuladas. Se todos os temas foram esgotados, não creio que haja necessidade de acordo.”

Mauro Cid
Mauro Cid Tinha Corrêa Neto Como Homem De Confiança | Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A Folha afirma, com base em , que Corrêa Neto era homem de confiança de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

A corporação relatou, no despacho de Moraes para pedir a prisão dele, em fevereiro, que o coronel Corrêa Neto acompanhava “proximamente o desenrolar das providências que criariam ambiente favorável ao golpe de Estado e pertenceria ao Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas da suposta organização criminosa.”

Na operação, três integrantes da suposta organização criminosa também foram presos por determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do STF: Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército e assessor do ex-presidente, e Rafael Martins, major do Exército.

Fonte: revistaoeste

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