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Política

Projeto de Lei de Tarcísio propõe criação de escolas cívico-militares em São Paulo

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), enviou, nesta quinta-, 7, um projeto de lei para criar escolas cívico-militares no Estado de São Paulo. A proposta foi encaminhada à .

Se o projeto for aprovado, o desenvolvimento do Programa Escola Cívico-Militar estará sob responsabilidade das Secretarias Estaduais de Educação e Segurança Pública. Isso porque, em julho de 2023, .

A determinação consta em um ofício que o MEC enviou aos secretários educacionais dos Estados, conforme documento obtido por . O programa surgiu em 2019, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).

De acordo com a gestão de Tarcísio, a criação do Programa Escola Cívico-Militar em São Paulo tem como objetivos a “melhoria da qualidade do ensino com aferição pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o enfrentamento à violência e a promoção da cultura de paz no ambiente escolar”. O governador ainda se prontificou a criar o Colégio da Militar.

“O projeto está pronto, e é o primeiro passo que vamos dar nesse sentido”, confirmou Tarcísio. “Não queremos ficar só na escola cívico-militar, também temos o projeto de criar em São Paulo o Colégio da Polícia Militar.”

Haverá ainda uma votação da comunidade sobre o modelo das escolas cívico-militares. A partir da decisão dos pais de alunos e dos , a escola se tornará cívico-militar, com a presença de policiais militares da reserva. Conforme Tarcísio, os agentes devem “atuar na disciplina e no civismo, mas não na parte pedagógica”.

Para Tarcísio, os projetos devem se direcionar a escolas com índices de rendimento inferiores à média estadual. Escolas com taxas de vulnerabilidade social, reprovação e abandono também serão prioridade para o programa.

Tarcísio de Freitas, governador de SP, assinando o projeto de escolas cívico-militares sp - O governador ainda se prontificou a criar o Colégio da Polícia Militar | Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP
Tarcísio de Freitas no momento em que assina o projeto sobre escolas cívico-militares; governador se prontificou a criar o Colégio da Polícia Militar | : Mônica Andrade/Governo do Estado de SP

As escolas cívico-militares também podem se alocar em prédios escolares já existentes ou que estão em processo de construção. Além das escolas estaduais, as municipais de ensino também podem aderir à iniciativa do governo do Estado.

Apesar da decisão do governo federal em colocar fim às escolas cívico-militares, . No entanto, em nota, o governo de São Paulo afirmou que não vai “impor, e sim abrir possibilidades”.

No projeto entregue por Tarcísio à Alesp, há, inclusive, um parágrafo que afirma que se há apenas uma escola na cidade ela não deve entrar em consulta sobre a sua inserção no projeto de escolas cívico-militares. “Isso tiraria a possibilidade de escolha das famílias”, explicou o secretário de Educação, Renato Feder.

A Secretaria da Educação será responsável pelo currículo, pela formação de professores e pela adequação dos prédios. Já a Secretaria da Segurança Pública vai indicar policiais militares da reserva que devem atuar como monitores nas unidades de ensino.

Uma vez aprovada pelos deputados estaduais, o Programa Escola Cívico-Militar do governo de São Paulo se desenvolverá a partir do consentimento das comunidades escolares, que vão participar de públicas, ressaltou Tarcísio. O Diário Oficial do Estado deve publicar os eventos de votação com um prazo mínimo de 15 dias de antecedência.

Fonte: revistaoeste

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