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O encanto do poema mais belo de Fagundes Varella

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VocĂȘ jĂĄ leu um texto e sentiu cada palavra entrar sua mente, alma e coração? Com certeza o poema mais lindo de Fagundes Varella irĂĄ te fazer refletir profundamente.

Busque nos mais lindos poemas e versos da literatura brasileiro e encha o seu coração de amor, paz e felicidade em ler amor em palavras. Leia na íntegra um lindo poema!

O poema mais lindo de Fagundes Varella
O Poema Mais Lindo De Fagundes Varella. (Imagens: Istock)

Poema “Deixe-Me” de Fagundes Varella

Quando cansado da vigĂ­lia insana
Declino a fronte num dormir profundo,
Por que teu nome vem ferir-me o ouvido,
Lembrar-me o tempo que passei no mundo?

Por que teu vulto se levanta airoso,
Tremente em Ăąnsias de volĂșpia infinda?
E as formas nuas, e ofegante o seio,
No meu retiro vens tentar-me ainda?

Por que me falas de venturas longas,
Por que me apontas um porvir de amores?
E o lume pedes Ă  fogueira extinta,
Doces perfumes a polutas flores?

NĂŁo basta ainda essa existĂȘncia escura,
Pågina treda que a teus pés compus?
Nem essas fundas, perenais angĂșstias,
Dias sem crenças e serÔes sem luz?

NĂŁo basta o quadro de meus verdes anos
Manchado e roto, abandonado ao pĂł?
Nem este exĂ­lio, do rumor no centro,
Onde pranteio desprezado e sĂł?

Ah! NĂŁo me lembres do passado as cenas,
Nem essa jura desprendida a esmo!
Guardaste a tua? A quantos outros, dize,
A quantos outros nĂŁo fizeste o mesmo?

A quantos outros, inda os lĂĄbios quentes
De ardentes que eu te dera entĂŁo,
NĂŁo apertaste no vazio seio
Entre promessas de eternal paixĂŁo?

Oh! Fui um doido que segui teus passos,
Que dei-te em versos de beleza a palma;
Mas tudo foi-se, e esse passado negro
Por que sem pena me despertas n’alma?

Deixa-me agora repousar tranquilo,
Deixa-me agora dormitar em paz,
E com teus risos de infernal encanto
Em meu retiro não me tentes mais! 

O que aprendemos com o poema mais lindo de Fagundes Varella?

O poema “Deixe-Me” de Fagundes Varella Ă© um mergulho profundo na alma de alguĂ©m que busca paz e repouso.

Através de uma linguagem poética envolvente, o poeta expressa sua exaustão diante das lembranças que assombram seus momentos de descanso.

O poema mais lindo de Fagundes Varella

Logo, a imagem do poeta, cansado da “vigĂ­lia insana”, sugere uma vida marcada por experiĂȘncias intensas e perturbadoras. 

Na verdade, ele se ĂȘ assaltado por lembranças dolorosas, representadas pela presença persistente do objeto de seu sofrimento. 

Use esse poema mais lindo de Fagundes Varella para refletir sobre a vida. Além disso, compartilhe esses trechos de poemas romùnticos para ter mais amor.

Poema mais lindo de Fagundes Varella: uma lição de vida em versos

A verdade é que o poema Fagundes Varella toca em temas universais como o arrependimento, da lembrança e a busca por redenção. 

Ao mesmo tempo, em que expressa a fragilidade humana diante das emoçÔes, ele também revela:

  • A resiliĂȘncia do espĂ­rito em sua busca por paz;
  • Reconciliação consigo mesmo. 

Com isso, o poema Ă© um convite Ă  reflexĂŁo sobre o peso do passado em nossas vidas. O texto de Fagundes Varella Ă© uma necessidade de encontrar serenidade em meio ao caos emocional. Concorda?

O poema mais lindo de Fagundes Varella

Além desse poema mais lindo de Fagundes Varella, guarde no coração esses trechos de poemas sobre a vida para inspirar o seu dia.

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Outros poemas de Fagundes Varella

Mesmo vocĂȘ enchendo seu coração de amor e carinho com o poema mais lindo de Fagundes Varella, confira a seguir Ăłtimos textos do escritor para tocar sua alma.

1 – À Lucília

Se eu pudesse ao luar, LucĂ­lia bela,
Queimar-te a fronte de insensatos beijos,
Dobrar-te ao colo, minha flor singela,
Ao fogo insano de eternais desejos;
Ai! Se eu pudesse de minh’alma aos elos
Prender tu’alma enfebrecida e cálida,

Erguer na vida os festivais castelos
Que tantas noites planejaste, pĂĄlida;
Ai! Se eu pudesse nos teus olhos turvos
Beber a vida da volĂșpia ao vĂ©u,
Bem como os juncos sobre as ondas curvos
A chuva bebem que derrama o céu,

Talvez que as mĂĄgoas que meu peito ralam
Em cinzas frias se perdessem logo,
Como as violas que ao verĂŁo trescalam
Somem-se aos raios de celeste fogo!
Oh! Vem Lucília! É tão formosa a aurora
Quando uma fada lhe batiza o alvor,

E a madressilva, que ao frescor vapora
Os ares peja de lascivo amor

Sou moço ainda; de meu seio aos ermos
Posso-te louco arrebatar comigo

De um mundo novo na solidĂŁo sem termos

Deitar-te Ă  sombra de amoroso abrigo!
Tenho um dilĂșvio de ilusĂ”es na fronte,
Um mundo inteiro de esperanças n’alma,
Ergue-te acima de azulado monte,
TerĂĄs dos gĂȘnios do infinito a palma!

O poema mais lindo de Fagundes Varella

Assim como esse poema mais lindo de Fagundes Varella, guarde no coração esses poemas nordestinos para se divertir com as pessoas que ama.

2 – Voz do Poeta

PerdĂŁo, Senhor meu Deus! Busco-te embalde
Na natureza inteira! O dia, a noite,
O tempo, as estaçÔes mudos sucedem-se,
Mas eu sinto-te o sopro dentro d’alma!
Da consciĂȘncia ao fundo te contemplo!

E movo-me por ti, por ti respiro,
Ouço-te a voz que o cérebro me anima,
E em ti me alegro, e canto, e penso!
Da natureza inteira que aviventas
Todos os elos a teu ser se prendem,
Tudo parte de ti e a ti se volta;
Presente em toda a parte, e em parte alguma,
Íntima fibra, espírito infinito,
Moves potente a criação inteira!

DĂĄs a vida e a morte, o olvido e a glĂłria!
Se nĂŁo posso adorar-te face a face,
Oh! Basta-me sentir-te sempre, e sempre!
Eu creio em ti! Eu sofro, e o sofrimento
Como ligeira nuvem se esvaece
Quando murmuro teu sagrado nome!

Eu creio em ti! E vejo além dos mundos,
Minha essĂȘncia imortal brilhante e livre,
Longe dos erros, perto da verdade,
Branca dessa brancura imaculada
Que os gĂȘnios inspirados nesta vida
Em vĂŁo tentaram descobrir no mĂĄrmore!

3 – Soneto

Desponta a estrela d’alva, a noite morre.
Pulam no mato alĂ­geros cantores,
E doce a brisa no arraial das flores 

LĂąnguidas queixas murmurando corre.
VolĂșvel tribo a solidĂŁo percorre
Das borboletas de brilhantes cores;
Soluça o arroio; diz a rola amores
Nas verdes donde o orvalho escorre.

Tudo Ă© luz e esplendor; tudo se esfuma
Às carĂ­cias da aurora, ao cĂ©u risonho,
Ao flĂłreo bafo que o sertĂŁo perfuma!
PorĂ©m minh’alma triste e sem um sonho
Repete olhando o prado, o rio, a espuma:
— Oh! Mundo encantador, tu Ă©s medonho! 

Até mesmo esse poema mais lindo de Fagundes Varella irå tocar seu coração. Guarde também esses poemas mais populares da humanidade para ser uma pessoa mais feliz.

4 – Não Te Esqueças de Mim!

Não te esqueças de mim, quando erradia
-se a lua no sidéreo manto;
Quando a brisa estival roçar-te a fronte,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto.

Não te esqueças de mim, quando escutares
Gemer a rola na floresta escura,
E a saudosa viola do tropeiro
Desfazer-se em gemido de tristura.

Quando a flor do sertĂŁo, aberta a medo,
Pejar os ermos de suave encanto,
Lembre-te os dias que passei contigo,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto.

Não te esqueças de mim, quando à tardinha
Se cobrirem de névoa as serranias,
E na torre alvejante o sacro bronze
Docemente soar nas freguesias!

Quando de noite, nos serÔes de inverno,
A voz soltares modulando um canto,
Lembre-te os versos que inspiraste ao bardo,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto.

Não te esqueças de mim, quando meus olhos
Do sudĂĄrio no gelo se apagarem,
Quando as roxas perpétuas do finado
Junto Ă  cruz de meu leito se embalarem.

Quando os anos de dor passado houverem,
E o frio tempo consumir-te o pranto,
Guarda ainda uma idéia a teu poeta,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto. 

O poema mais lindo de Fagundes Varella

5 – Ilusão

Sinistro como um fĂșnebre segredo
Passa o vento do Norte murmurando
Nos densos pinheirais;
A noite Ă© fria e triste; solitĂĄrio
Atravesso a cavalo a selva escura
Entre sombras fatais.

À medida que avanço, os pensamentos
Borbulham-me no cérebro, ferventes,
Como as ondas do mar,
E me arrastam consigo, alucinado,
À casa da formosa criatura
De meu doido cismar.

Latem os cĂŁes; as portas se franqueiam
Rangendo sobre os quĂ­cios; os criados
Acordem pressurosos;
Subo ligeiro a longa escadaria,
Fazendo retinir minhas esporas
Sobre os degraus lustrosos.

No seu vasto salĂŁo iluminado,
Suavemente repousando o seio
Entre sedas e flores,
Toda de branco, engrinaldada a fronte,
Ela me espera, a linda soberana
De meus santos amores.

Corro a seus braços trĂȘmulo, incendido
De febre e de paixĂŁo
 A noite Ă© negra,
Ruge o vento no mato;
Os pinheiros se inclinam, murmurando:
— Onde vai este pobre cavaleiro
Com seu sonho insensato?
 

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Fonte: awebic

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