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Política

Ministério Público denuncia Guilherme Boulos por propaganda eleitoral antecipada

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O encaminhou uma denúncia contra o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) para a Promotoria Eleitoral da 2ª Zona Eleitoral, nesta segunda-feira, 26. O político é acusado de propaganda eleitoral antecipada.

Guilherme Boulos é acusado pelo ex-deputado estadual Douglas Garcia desde a terça-feira 13. Na ocasião, o pré-candidato participou de um bloco de rua no Carnaval de São Paulo, onde foram entregues materiais que faziam alusão ao psolista.

No documento desta segunda-feira, o procurador regional eleitoral Paulo Taubemblatt disse que encaminhou a denúncia à promotoria eleitoral “para ciência e adoção das providências cabíveis”.

A promotoria pode, a partir de agora, acusar formalmente Guilherme Boulos na Justiça Eleitoral. Cabe ao , que irá analisar o texto, aceitar a denúncia para iniciar o processo para a coleta de provas. No fim do trâmite, o magistrado decide se o réu é inocente ou culpado.

A última atualização aconteceu em 15 de fevereiro, quando a procuradora-chefe da 3ª Região, Adriana Scordamaglia, recebeu a denúncia e apurou a situação. O partido do atual de São Paulo, Ricardo Nunes (MBD),

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Leques Foram Entregues Em Pelo Menos Dois Blocos De Rua Em Que Guilherme Boulos Participou | Foto: Reprodução/Redes Sociais

O documento enviado pelo MDB informa que foram distribuídos leques no Carnaval em apoio ao pré-candidato do Psol. Em alguns dos materiais está escrito “Fica, vai ter Boulos”, com a foto de um bolo. Em outro há um pedido: “Quer ser a cereja do meu bolo?”. Ainda há um terceiro tipo descrito “SP + gostoso com bolo”.

Os materiais foram distribuídos no Bloco do Fubá e no Bloco Cordão Amigos Prato do Dia. Uma das festas publicou uma imagem no Instagram, com a mensagem que consta nos leques e com a foto de Guilherme Boulos na publicação: “Fica que vai ter ‘Boulos’ de fubá”.

O MDB argumenta, no documento, que o “bolo” é uma referência indireta ao pré-candidato do Psol. A sigla também pede que o MPE busque a origem dos recursos utilizados para a distribuição do material. Isso sugere a possível prática de caixa dois pelo parlamentar.

“Não há como dizer que ele não tem ciência ou que não anuiu com a propaganda irregular veiculada em seu favor”, informa o documento.

Fonte: revistaoeste

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