O assessor especial da Presidência, , se pronunciou, nesta segunda-feira, 19, sobre a decisão de Israel de tornar o presidente Lula “persona non grata”.
“Acho um absurdo”, disse o ex-chanceler, que está em reunião com o petista. Ainda conforme Amorim, Lula não vai se desculpar pelas falas.
Durante uma entrevista coletiva, no domingo, Lula comparou as mortes de palestinos em Gaza ao Holocausto. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe nenhum outro momento histórico”, disse o petista. “Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus.”
Pouco depois, o governo de Israel anunciou que iria repreender o embaixador brasileiro em Tel-Aviv. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “as palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves”.
“A comparação do presidente brasileiro Lula entre a guerra justa de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazis, que destruíram 6 milhões de judeus, constitui um grave ataque antissemita que profana a memória daqueles que morreram no Holocausto”, escreveu Netanyahu, nas redes sociais.
O premiê também afirmou que Lula é “indesejado” no país até que peça desculpas.
Fonte: revistaoeste